domingo, julho 24, 2011

 

A democracia está refém das secretas.

Raramente compro o “Expresso”. Tem muitas páginas e perde-se muito tempo a lê-las, quando seria mais útil ler outras coisas. Mas hoje encontrei-o cá em casa. Confirmou o que em conversas já sabia.


O papel das secretas e das organizações sigilosas nas orientações políticas. Para elas, tal como para Luis XIV, “o Estado é quem governa”.

O “caso Bairrão” é exemplar, mas também confirmou outra coisa: que este Governo, como o de Sócrates, tem empresas de “clipping” que passam á lupa o que se escreve nos jornais, no facebook e nos blogues.

Isso abriu-me muitas perspectivas: já não é só meia dúzia de amigos que vão participando nas preocupações que cá escrevo: os políticos, os que nos “des”governam, também saberão do que penso. E, como me acho uma pessoa normal, vão saber o que muitas e muitas mais pessoas pensam, sendo normais como eu me julgo.

A democracia está refém de interesses escondidos. São tais interesses que mandam neste País, que abocanham os “nacos” da mesa do orçamento, não permitem responsabilizar quem nos colocou à beira da bancarrota, criam as dependências das “troykas” e, para que o Estado não emagreça (como lhes convém na sua ganância), obrigam a aumentar insuportáveis impostos a quem só vive do seu trabalho, relegando para o esquecimento o bem-comum.


O voto, actualmente, só serve de cortina de fumo: esconde a nossa dependência dos interesses instalados em secretismos. É preciso denunciar esta situação, criar movimentos que reflictam este pântano e tomem posição. E, desde já, para tais “clippings”, aqui fica a minha indignada revolta!

Cada vez faz mais sentido subscrever esta petição:http://www.peticaopublica.com/?pi=JBM

Comments:
Caro Amigo, por detrás desses "interesses escondidos" está a maçonaria: veja que tanto o director Júlio Pereira bem com este que foi para a Ongoing- Jorge Silva Carvalho - pertencem àquela organização "secreta" - só "não percebo" porque é que há-de existir uma organização com essa natureza de secretismo no seio de uma sociedade (dita) DEMOCRÁTICA...
 
Mais importante do que conhecer as capacidades de um ministro é saber quem está por trás. E esta ideia alastra-se, pondo em causa o sentido da democraca.
 
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