sábado, junho 25, 2011
Perder-se com a árvore e esquecer-se da floresta.
Pacheco Pereira, no seu longo texto publicado, hoje, no “Público”, continua igual ao tempo em que o conheci na Faculdade de Letras do Porto. A sua linha é a única justa e inquestionável. Uma espécie de dogma, idêntico aos dogmas que defendeu nos tempos maoístas e estalinistas. Fustiga Fernando Nobre, colocando-o ao lado dos “acampados por uma democracia verdadeira”.
Como Pacheco Pereira precisava de ler (ou reler!) o “Nascimento da biopolítica” de Michel Foucaullt para perceber que por detrás desses movimentos está o apodrecimento da democracia que ele defende. E é isso que devia ser objecto da reflexão de um intelectual que não queira prender-se a olhar para a árvore, quando a questão que se coloca é a da floresta.
Como Pacheco Pereira precisava de ler (ou reler!) o “Nascimento da biopolítica” de Michel Foucaullt para perceber que por detrás desses movimentos está o apodrecimento da democracia que ele defende. E é isso que devia ser objecto da reflexão de um intelectual que não queira prender-se a olhar para a árvore, quando a questão que se coloca é a da floresta.