terça-feira, junho 21, 2011
Muitas expectativas e muitas mais apreensões.
"Chegou ao fim um certo tipo de governação e um certo entendimento entre o Estado e a sociedade”, afirma Passos Coelho. E acrescentou: “Portugal não pode falhar!”
Esperamos que o seu propósito corresponda à prática política do seu governo. Mas, tal como a falar de Camões, que morreu na miséria enquanto os que dele falavam ficavam ricos, o mesmo tem acontecido com Portugal.
Neste governo preponderam os tecnocratas, com excepção do seu compagon rout, o CDS, que preferiu colocar na governação as pessoas do seu aparelho, o que cria muitas apreensões. É que, pela falta de solidariedade na eleição de Nobre, prevê-se que continue noutras, onde a divergência entre os dois partidos já é reconhecida e isso não augura bom futuro para a coligação.
Pensamos, no entanto, que os que vivem do seu trabalho estarão sempre tramados: terão de pagar os erros dos outros!