quarta-feira, junho 29, 2011

 

A "frugalidade" no programa, a quem servirá?!...

Quando, no século XVII/XVIII, a ideia de mercado foi introduzida na política por Adam Smith, entre outros, falou-se de “governo frugal”. Com tal conceito, promulgava-se a ideia de “Estado mínimo”. Pensava-se que o “mercado” possuía um mecanismo “natural” (espontâneo) que favorecia produtores e vendedores, o bem-estar dos cidadãos e o funcionamento do estado.


Não durou muito tempo que se percebesse que, sem uma regulação, o mercado ganhava uma dinâmica darwinista, tornando mais poderosos os que mais tinham e mais pobres os que já o eram.


A coligação foi buscar a ideia de “frugalidade” para falar em “programa frugal”. Cobriu com um mato diáfano o neoliberalismo, tanto ao gosto de Milton Friedman, o ídolo do actual Ministro das Finanças. Receia-se que as consequências sejam semelhantes às que aconteceram no Chile pós-Allende.

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