domingo, junho 26, 2011

 

É necessário "refundir a esquerda"

Vasco Pulito Valente escreve, Hoje, no “Público” um texto que dá que pensar. Afirma: «“A lua-de-mel” entre Governo CDS-PSD e os portugueses vem do completo desaparecimento da esquerda, que ninguém lamenta e, pior ainda, quase ninguém nota».



Naturalmente, o novo Governo ainda não concretizou nada para podermos ver a posição da esquerda, mas, os erros de um partido, dito de esquerda, como o PS, desenvolveu no subconsciente colectivo a sensação de um “desaparecimento da esquerda”. E este sentimento não se vai apagar com um novo líder do PS, sem que uma reflexão profunda sobre o papel dos partidos de esquerda, com consequências nas reformas internas dos mesmos, se faça. Não adianta continuarmos a insistir num conceito de esquerda que nada tem a ver com uma prática, se não apuramos responsabilidades por gestão danosa, com punições; pouco motiva continuarmos a insistir, por exemplo, na defesa do Estado social, se esse Estado serviu mais os interesses dos poderosos da construção civil, dos gabinetes de consultoria, da indústria farmacêutica, etc., e da nomenclatura partidário, que a necessidade de diminuir o sofrimento dos que mais sofrem.


Vasco Pulido Valente tem alguma razão, quando diz que a esquerda continua com “jogos políticos”que passam ao lado das preocupações dos portugueses.


Precisamos de refundir a esquerda, como refere Mário Soares.

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