domingo, maio 29, 2011
Uma campanha eleitoral ou uma maquilhagem de quimeras.
Quatro questões são fundamentais nesta campanha, mas uma maquilhagem de quimeras pretende escondê-las: a primeira é como, queiramos ou não, se vai interpretar e fazer cumprir o que a TroiKa impõe como programa político, seja qual for o partido que ganhe as eleições; a segunda, é a questão dos quadros superiores da função pública, se continuam a ser nomeados por confiança política (com toda a perversidade que conhecemos) ou se irão ter uma carreira por mérito independente do governo; terceira, como se vai combater a corrupção (o maior cancro da democracia) que se alastrou através das consultorias, parcerias, revisões de preços, etc., etc.; quarta, como se vai pôr cobro à impunidade dos autarcas que dispõe de um cinturão de leis protectoras que tornam mais difícil prender um autarca corrupto do que esperar um milagre em Fátima.
O PS, o PSD e o CDS ignoram estas questões. O BE e o PCP querem outro paradigma de governação, mas não esclarecem como iriam pôr em prática o seu estado providência, sem o tornar numa coutada dos partidos como tem acontecido, descredibilizando essa concepção.
O PS, o PSD e o CDS ignoram estas questões. O BE e o PCP querem outro paradigma de governação, mas não esclarecem como iriam pôr em prática o seu estado providência, sem o tornar numa coutada dos partidos como tem acontecido, descredibilizando essa concepção.