domingo, abril 17, 2011

 

Fico na expectaviva.

Na política, infelizmente, geram-se amores e ódios com muita facilidade e o marketing político é muito agressivo e não olha a meios para atingir os seus fins, criando boatos, empolando frases descontextualizadas, etc. Sócrates e um certo PS, p. ex., é exímio nisso.
Aliás, sempre me fez questão a agressividade do PS (nomeadamente de Mário Soares e de Assis. Este é, para mim, uma espécie de fotocópia do chefe Sócrates). Interrogava-me: será que Fernando Nobre muda tanto de carácter: é um catavento? Mas a sua obra contradiz esta suspeita. Por outro lado, não será que muitos dos ataques que lhe são feitos têm motivos pouco sérios, como o despeito?!... Se eles dizem tão mal do homem da AMI é porque ele não será tão mau assim! Não pode ser muito mau quem é muito atacado por Sócrates.
Pondo de lado tudo isso e o que em matéria de procedimentos continuo a achar errado no Fernando Nobre, devo dizer que gostei da entrevista que hoje deu no Canal 1 da TV.

Fiquei com a sensação que, dentro da sua forma de ver, Fernando Nobre foi igual a si mesmo. Ele continua a considerar que em todos os partidos há gente com boas intenções e, como não está filiado em nenhum, deve manter, com quem lhe pareça poder partilhar boas ideias, as melhores relações.

Tem a ideia de poder desempenhar um desígnio na sua candidatura pelo PSD, acredita em Passos Coelho e aceitou a candidatura na crença de poder ser útil aos portugueses mais desfavorecidos. É a sua crença e contra isso não posso dizer nada.
É uma utopia personalista e humanista que não me desagrada. Sempre detestei os fundamentalismos, a intolerância e o radicalismo e, por isso, caiu-me bem a entrevista.

Fico na expectativa, desejando-lhe que seja feliz nas suas intenções. E já fiz a catarse deste caso. Nunca votaria no Sócrates e também não voto em Passos Coelho (mas não deixo de considerar que a este ainda confiaria o meu carro).

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