terça-feira, março 22, 2011

 

Precisamos de lutar contra a corrente.

Ontem estive no “Prós e Contras”. Sobretudo gostei de ouvir falar sobre os problemas das cidades do Porto e de Lisboa.


Temos, hoje, de encarar a qualidade de vida das cidades com outro paradigma que conjugue ambiente, mobilidade, habitação, lazer e cultura com o bem-estar dos munícipes.

Sobre o debate acerca da situação actual, já me cansa ouvir os políticos culpar os outras pelo descrédito que eles próprios cavaram.

Estou convencido que nenhuma reforma será possível, nenhuma crise será ultrapassada, sem uma profunda reforma dos partidos e do sistema político.

Os partidos desenvolveram a cultura do chico-espertismo e do novo-riquismo e tornaram-se organizações de defesa de uma oligarquia medíocre que tomou conta deste País.

O sistema político não está organizado para promover a cultura do mérito nem possibilita um controlo pelos eleitores das decisões no parlamento e muito menos possibilita que o voto tenha um sentido: votamos em partidos e não em quem gostávamos que nos representasse na Assembleia.

Precisamos dum sistema eleitoral que estimule a participação dos cidadãos, motive o voto, consagrando o voto uninominal e dando consequências ao voto em branco.


Bastava que o voto em branco, na distribuição proporcional, contasse como se se tratasse de voto numa “não-representação”.


Neste sentido, a percentagens de votos em branco corresponderia a cadeiras vazias no Parlamento.


Reivindicando essa resolução, coloquei em site a seguinte petição:

http://www.peticaopublica.com/?pi=JBM

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