terça-feira, dezembro 28, 2010

 

Precisamos de um Presidente da República à altura dos nossos problemas.


Mais do que nunca é preciso um Presidente da República liberto dos vícios do passado;


Mais do que nunca é preciso um Presidente da República mais determinado na acção que na retórica;

Mais do que nunca precisamos de um Presidente da República que não tenha as perversidades do cargo;

Mais do nunca precisamos de um Presidente da república que não obedeça às lógicas partidárias;

Mais do que nunca precisamos de um Presidente da República que não obedeça ás oligarquias que tomaram conta dos partidos;

Mais do que nunca precisamos de um Presidente da República com outro paradigma: que olha para a política como um exercício gerador de confiança, que se situe no mundo com independência, que entenda o poder como um serviço, que defenda que um bom governo é o que diminui o sofrimento dos que mais sofrem e não o que torna mais felizes os que já muito têm, que vê a democracia como um sistema sempre aperfeiçoável, gerador de diálogo, sentido de bem-comum, que seja capaz de aprender com os erros, de substituir a propaganda pelo rigor e que dê voz aos esquecidos pelo poder.

Entre todos esses candidatos só há um que oferece pelo testemunho da sua vida essas garantias: não faz parte das oligarquias que nos dominam, é capaz de galvanizar os portugueses, promover o espírito de corpo que cria a confiança necessária a um desígnio colectivo e fazer-nos crer que somos como os outros e que temos a mesma capacidade de criar riqueza, ser fraternais, ter esperança no Futuro, viver em segurança e gerar qualidade de vida que necessitamos.

Esse candidato só pode ser o que oferece um testemunho de vida em coerência com o que diz, que conviveu com os que sofrem, conheceu as situações dramáticas, superou as burocracias e soube dar a mão aos que mais precisavam.

Mais do que nunca precisamos de Fernando Nobre na Presidência da República.

E é possível levar Fernando Nobre à presidência da República, desde que nos libertemos das frases feitas, do pensamento correcto, do politicamente dominante, do fatalismo das sondagens.

Se no interior da nossa própria consciência abrirmos um espaço para ouvir a liberdade, naturalmente ela inclinar-nos-á para o melhor, para a cruzinha que tem ao seu lado Fernando Nobre.

Ser livre é escolher o melhor e o melhor está onde mora a solidariedade, a política como um serviço, o sentido de Estado como defesa do bem-comum, das preocupações com a justiça, a determinação, a fraternidade, a confiança; em suma, Fernando Nobre.

E outro Portugal renascerá!

De contrário, continuaremos a ouvir a lábia do costume e a situar-nos entre o lodaçal e as meias-tintas.

Comments:
É curioso que apareça um anónimo a dizer que possuo uma fúria contra os partidos.

Não tenho fúrias. Só me é evidente que os partidos só se justificam para defender ideologias. E isso é coisa que não existe nos partidos.

Alguém conhece uma escola de formação de militantes dentro de um partido?

O que é que lá vemos? atropelões para estar em bicos de pé junto do que circunstancialente é chefe, carreirismo para conseguir um lugar na mesa do orçamento, hipocrisia e manifesto desinteresse pelo bem comum.

Não posso ser contra o que existe, mas não tem sentido: é como não existisse. Ou pior: é um grupo de interesses ou um lugar por onde não passa quem tiver dignidade.

Precisamos de partidos, mas com ideologia e espírito de servir o bem-comum. Mas é só procura de taxos à custa dos contribuintes.
 
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