terça-feira, dezembro 21, 2010

 

Precisamos de lutar contra a corrente.

A mesma água não corre duas vezes debaixo da mesma ponte. Manuel Alegre poderia entender isso. O BE também o poderia entender, mas convencido que o PS teria de apoiar o seu candidato contou com a “boleia” para chegar ao poder.


Manuel Alegre declama muito bem, mas não convence. Transformou a sua candidatura num ataque a Cavaco Silva, mas os eleitores o que querem saber é como se poderá cultivar os campos e pôr as fábricas a produzir, porque o desemprego e a miséria crescem e até o que comemos é importado.


Insistem que o problema do País é financeiro, mas esse é o problema dos bancos.


Também não é só um problema do deficit, este é o de tirar a gordura do Estado, pô-lo a gastar menos do que pode.

O nosso problema essencial é o do desenvolvimento, o de pôr a cultivar os campos, a produzir as fábricas, a diminuir o desemprego, a funcionar a justiça, a pôr a funcionar o serviço de saúde, a colocar a escola a formar profissionais competentes e cidadãos responsáveis e combater, sem tréguas, a corrupção.

É sobre tudo isso que deveriam falar os candidatos à presidência da república. Não é porque eles vão governar, mas porque precisamos de saber em que sentido vai a magistratura de influência de cada candidato. De Fernando Nobre, conhecemos, pelo seu testemunho de vida, o que poderá fazer, mas nada podemos esperar de um candidato que declama muito bem, mas não cumprimento os seus companheiros de bancada, ou do seu sósia que apenas faz o papel de um duplo, sem ideias originais e, ainda, do outro que assistiu ao deslize de Portugal para a bancarrota e nada fez, para além de um tímidos avisos, em sentido contrário.


As sondagens não votam, mas indicam que o sentimento maioritário dos eleitores vai no sentido do pior. Este povo é assim: nunca luta contra o desânimo e deixa-se levar para uma vida que não merece. Era preciso que lutasse contra a corrente.

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