segunda-feira, novembro 22, 2010

 

Precisamos que a GREVE GERAL do próximo dia 24, seja uma manifestação de profunda revolta.

A GREVE GERAL tem de servir para denunciar 4 embustes da retórica dos profissionais da política.

1º Querem-nos fazer crer que a crise resultou dum fatalismo, sem culpados. Mas todos sabemos que andamos a ser governados por quem faz do Estado uma coutada de amigos.

2º Querem-nos fazer crer que a crise tem de ser resolvida por todos, quando, na verdade, quem paga a crise são os que nada fizeram para que ela acontecesse, vivem do seu trabalho e não podem fugir aos impostos que lhes são retirados no salário. Os grandes grupos económicos, como a PT, Bancos, etc., fogem aos impostos para aumentar os seus lucros. Por exemplo, refere a revista “Sábado”, o BES, poupou em impostos referentes a 2009 23,4 milhões de euros, a PT, 570 milhões de euros, etc. Tudo isto de forma impune.


3º Querem-nos fazer crer que o Estado dá o exemplo na resolução da crise, fazendo reduções nos vencimentos da Função Pública, nos seus projectos, etc, quando, na verdade, o Estado mantém as mordomias dos boys do partido que “governa” e não perde a gordura das múltiplos institutos que criou, delegações, parcerias, etc.


4. Querem-nos fazer crer que os sacrifícios que agora nos pedem são para vivermos melhor no Futuro, mas o País todos os dias vê fechar pequenas e médias empresas que não resistem ao asfixiante rolo compressor dos impostos e da burocracia do Estado. E o Futuro que se vislumbra é o tornarem Portugal na Cuba do Baptista, numa Casa de Alterne da estrangeirada.


A GREVE GERAL também vai ser uma oportunidade para reflectirmos sobre o desnorte de um governo que gasta balúrdios em equipamentos de segurança para a reunião da Nato, sem se preocuparem que chegassem a tempo. Este Governa gasta o que não tem, sem respeito pelos contribuintes.


Precisamos de um sobressalto cívico que obrigue a reformas no sistema educativo, introduzindo as humanidades nas licenciaturas técnicas. As licenciaturas em economia, em gestão e em engenharia precisam das disciplinas humanistas por forma que esses licenciados não julguem que o homem nasce para o lucro dos empresários e que o modelo ideal é o chinês, introduzindo a malga de arroz no intervalo do trabalho de sol a sol.


Precisamos de gente que compreenda que os direitos adquiridos são conquistas civilizacionais e não um luxo que precisa de ser retirada. Não podemos regredir aos tempos da barbárie.


Precisamos de governantes competentes, humanistas e honestos, mas com esta oligarquia duma partidocracia que domina o País, isso não é possível.

Votemos em branco para afirmar a nossa crença na democracia e denunciar este modelo que assenta no carreirismo partidário que gera a incompetência e o embuste.

Façamos greve e façamos com que o voto em branco, contabilizado na distribuição proporcional, como se se tratasse de votos numa “não-representação, obrigue a reformas no sistema político que gere credibilidade em quem nos governa.

http://www.peticaopublica.com/?pi=JBM

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