terça-feira, novembro 23, 2010

 

A crse não é para todos!

Em declarações ao Financial Times, um analista do Commerzbank diz que Portugal ainda não mostrou "EVIDÊNCIAS DE CONSOLIDAÇÃO ORÇAMENTAL".


Na verdade, a resolução da crise não é, para este Governo, uma questão de Estado, da “RES-PÚBLICA”. Com a abstenção do PSD, o PS fez aprovar na Assembleia da República um regime de excepção aos “cortes” salariais na Função Pública para empresas públicas ou de capital maioritariamente público. Ninguém percebe as razões deste sistema de excepções. Não serão, por certo, para os que menos ganham. Mas os boys estarão, por certo, satisfeitos.

Que dirá a isto o republicano Manuel Alegre?

Acresce que na ética social e no “patriotismo” de algumas empresas, como a PT, não lhes cria problemas distribuir à pressa lucros para fugirem à subida dos impostos do próximo ano e o “patriotismo” das empresas participadas pelo Estado também não sentem qualquer problema em continuarem a viver à margem da crise, com salários milionários e gastos desnecessários.


Tudo isto torna evidente a IMPORTÂNCIA DA GREVE GERAL, como manifestação de repúdio pelo facto de Sócrates fazer cair o peso da crise nos que menos têm.


Tudo isto torna, ainda, evidente que só a sua remodelação do Primeiro-Ministro criará condições para se fazer justiça na distribuição de sacrifícios e para se dar confiança aos mercados.

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