domingo, setembro 12, 2010
tempos de Inverno
O reencontro com a Terra que nos viu nascer, crescer e fazer os amigos que ficaram para sempre é também o reencontro com a memória do sagrado. Aqui, a procissão era a expressão que mais nos exaltava. Sentíamos que, de gravata prateada, fato preto e luvas brancas, estávamos ao nível da transcendência da cerimónia. Velhos tempos, tempos, onde afivelávamos laços afectivos entre a escola e a doutrina.
Hoje, a Escola foi para o território ausente, cinzento e de cimento, onde a aprendizagem é manivela num mundo estranho, com sede de vida e de afectividade e expropriada de tudo o que era mundo de criança.
Desapareceram os tempos abrigados pela ternura, esperança e transcendência, tempos desburocratizados, de amigos e de nostalgias.
Hoje, os sinos já não se ouvem na Torre da Aldeia. Estamos mais sozinhos e mais tristes.
Hoje, a Escola foi para o território ausente, cinzento e de cimento, onde a aprendizagem é manivela num mundo estranho, com sede de vida e de afectividade e expropriada de tudo o que era mundo de criança.
Desapareceram os tempos abrigados pela ternura, esperança e transcendência, tempos desburocratizados, de amigos e de nostalgias.
Hoje, os sinos já não se ouvem na Torre da Aldeia. Estamos mais sozinhos e mais tristes.