sábado, agosto 14, 2010
A História também é uma estória.
Nasci em 5 de Outubro e isso é bastante para ser republicano. Mas gosto de conhecer outras versões, a dos que não estão na perspectiva dos vencedores, dos heróis ou dominantes.
Acabei de ler o “Diário dos vencidos”. É um conjunto de notícias sobre o Cinco de Outubro, visto por monárquicos.
Depois de ler o livro, e lembrando-me do 25 de Abril, encontrei nas duas revoluções denominadores comuns: os mesmos vira-casacas, os que estavam num lado e logo se passaram para o outro, os que jogaram com um pau de dois bicos, etc,. Senti-me obrigado a concluir: as revoluções são todas iguais: funcionam como os semáforos.
Nos semáforos há os que esperam, determinados e com convicção, o sinal verde; e há uma grande maioria de “carneiros” e oportunistas que passa o semáforo, quando vê os outros atravessar e logo que lhes interessa. Se há algum risco, culpam os outros; se não há atropelam os primeiros para depressa chegarem à frente, levantarem o dedo e dizerem: “já estou aqui!... Vejam bem. Vocês, estão à espera de quê?!...”
Escusam os arautos das glórias republicanas gastarem muita tinta com a epopeia republicana, maçónica e carbonária da revolução. A república vitoriou-se com o apodrecimento da monarquia e o 25 de Abril com o ruir do Estado Novo.
As revoluções são todas iguais: quem se trama é sempre quem nelas é mais generoso e as vive com mais convicção. E entre estes só ficam na memória alguns, os que já tinham muito lucrado com o passado que logo negaram. Aconteceu na primeira República e não é isso que acontece hoje?!...
A história também é uma estória, uma narrativa efabuladora.
Acabei de ler o “Diário dos vencidos”. É um conjunto de notícias sobre o Cinco de Outubro, visto por monárquicos.
Depois de ler o livro, e lembrando-me do 25 de Abril, encontrei nas duas revoluções denominadores comuns: os mesmos vira-casacas, os que estavam num lado e logo se passaram para o outro, os que jogaram com um pau de dois bicos, etc,. Senti-me obrigado a concluir: as revoluções são todas iguais: funcionam como os semáforos.
Nos semáforos há os que esperam, determinados e com convicção, o sinal verde; e há uma grande maioria de “carneiros” e oportunistas que passa o semáforo, quando vê os outros atravessar e logo que lhes interessa. Se há algum risco, culpam os outros; se não há atropelam os primeiros para depressa chegarem à frente, levantarem o dedo e dizerem: “já estou aqui!... Vejam bem. Vocês, estão à espera de quê?!...”
Escusam os arautos das glórias republicanas gastarem muita tinta com a epopeia republicana, maçónica e carbonária da revolução. A república vitoriou-se com o apodrecimento da monarquia e o 25 de Abril com o ruir do Estado Novo.
As revoluções são todas iguais: quem se trama é sempre quem nelas é mais generoso e as vive com mais convicção. E entre estes só ficam na memória alguns, os que já tinham muito lucrado com o passado que logo negaram. Aconteceu na primeira República e não é isso que acontece hoje?!...
A história também é uma estória, uma narrativa efabuladora.