quinta-feira, agosto 12, 2010

 
Bem se pode aplicar a Narciso Miranda o velho ditado: «olhem para o que eu digo e não para o que fiaço»


Narciso com Gaspar, Renato e outros formou uma escola dentro do PS, no Norte, e, por certo, à maneira de outras distritais.

É ele, agora, a sentir os efeitos da cultura de jogos de poder, traições e maquiavelismos que ele cultivou durante a sua liderança. De nada tem que se queixar. As consequências dessa luta já se previam: bastava ver certos filmes napolitanos.

Os partidos, sobretudo do centrão, vivem do carreirismo, dos jogos de poder, do maquiavelismo. Têm uma organização piramidal copiada da Revolução Industrial. Hoje, a organização das sociedades do conhecimento e da informação é diferente: seguem o modelo cibernético.

Os barões que dominam a oligarquia dos partidos não querem as reformas que se exigem, porque não querem perder o poder que lhes vem de serem barões que não aceitam ser postos em causa, como acontece a Narciso.


Mas, mais cedo ou mais tarde, isso terá de acontecer. A democracia vive bem com movimentos cívicos e os partidos já começam a não ter qualquer poder (como organização. Naturalmente, os barões continuam a ter o poder de arranjar para si e seus faniliares ou apoiantes bons empregos, etc.)


A política não pode continuar a ser feita de blá…blá… sem nenhuma consequência. A política visa organizar a sociedade, por forma a diminuir o sofrimento dos que mais sofrem e isto não se discute nos partidos.


Narciso merece o que lhe está acontecer e os que pedem a sua demissão mereceriam o mesmo.

Comments: Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?