sexta-feira, junho 11, 2010
A minha homenagem ao Padre João Resina

Para ali fui estudar, como muitos outros, depois de ter andado nos estudos liceais e dois anos no Seminário de Vilar. Era uma vocação tardia, contra a vontade da família, como tinha sido a do Padre João Resina, engenheiro químico e professor do IST.
Guardo, ainda, hoje, os seus apontamentos de Filosofia. São de uma cristalina clareza. Foi ele que me levou a ler Teilhard de Chardin e aprendi com ele que a compreensão do Universo era uma questão da física, enquanto que o sentido da existência já poderia ser da Teologia.
Estou a ver o padre João Resina na aula. Era, na altura, um homem elegante, magro, bem vestido e, enquanto explicava, com uma voz límpida e calma, poderia ouvir-se uma mosca a passar.
Lá onde estará, receba a minha enorme admiração e respeito. Muito lhe devo pela sua referência intelectual, moral e espiritual.
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Ouvi-lhe algumas (belas) homilias ali na Igreja do Campo Grande (Lx). Talvez pouco ortodoxo, talvez... mas muito reflexivo, obrigava a pensar...
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