sábado, maio 08, 2010

O darwinismo social que cavou a crise que, hoje, vivemos na Europa é o reflexo de uma ideia-armadilha: a ideia de que era possível um crescimento económico sem regras. Esse crescimento deu origem a um darwinismo social que o povo grego, desempregados e mal pagos, com suas manifestações vem denunciando. Em breve este mal estar causado por milhões que na Europa se vêem deserdados do crescimento económico seguirão o exemplo dos gregos.
A economia não pode separar-se do bem-estar colectivo, as empresas não podem pensar só nos benefícios dos seus accionistas, mas têm de zelar pela sua função social.
A política tem de comandar a economia e não se separando da vida social. É preciso que os governos dêem sentido ao fundamental: diminuir o sofrimento dos que mais sofrem. Não permitir que esse sofrimento se cave à custa dos que mais têm.
Precisamos de políticos com sentido de Estado e com vontade de servir os que os elegem e não de chicos-espertos. Temos de evitar uma nova guerra, obrigando as empresas e os bancos a cumprir a sua função sócia. Não podemos permitir que se criem as condições para que a paz que temos vivido desapareça. Só há uma maneira de evitar a guerra é promover a justiça social.