sábado, agosto 15, 2009

 

Fantasmas que dão “emprego”

Sabe-se, agora, que nos cadernos eleitorais há cerca de 650 mil eleitores que não existem de facto.

Este número reflecte-se, não só nas estatísticas, como também na proporcionalidade da distribuição de candidatos a deputados pelos distritos.

A última actualização dos cadernos eleitorais, divulgada pela Direcção-Geral da Administração Interna (DGAI) em Julho, certificava que existiam mais de 9,3 milhões de eleitores.

Ora, esses dados estão hoje desactualizados. Temos apenas 8,6 milhões de eleitores inscritos.
Entretanto, do erário público, que é o mesmo que dizer dos nossos impostos, vão sair muitos milhões de euros para pagar a deputados que, na realidade, não têm direito ao cargo que vão ocupar.
Tudo se passa, como se tudo isto fosse normal: aos partidos convém-lhes sempre esses eleitores fantasmas — dão mais uns “empregos” a quem vive da “vida partidária”. E esta é cada vez mais uma vida que nada tem a ver com o mundo real da vida e, por isso, é sectária, de intriga e de confronto (nos partido,”quem não é por nós é contra nós", tal como no fascismo).

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