sexta-feira, maio 01, 2009

 

O Primeiro de Maio: dia da luta contra a crise!

O Dia do Trabalhador nunca foi um dia de festa. Lembram-se as crises do trabalho, as lutas que desde o século XIX se travaram por um horário de trabalho, melhores condições de vida e para que as empresas tivessem uma função social que não fosse a mera ganância do lucro.

A crise visou sempre os que vivem apenas do seu trabalho, foram sempre eles a pagar a crise.

Neste Primeiro de Maio é a crise do desemprego, a ausência de políticas sociais adequadas à dignidade da pessoa humana e a necessidade de travar a perda dos postos de trabalho que servirão de bandeira de luta.

Entretanto, os jornais noticiam, hoje, que os partidos (todos, inclusivamente o BE-- o que nos deixa perplexos!) aprovaram uma lei que aumenta em mais de um milhão de euros a entrada de dinheiro “vivo” nos cofres dos partidos (e, entretanto, mais algum no bolso de alguns intermediários) e que as eleições que decorrerão durante este ano vão custar 100 milhões de euros aos contribuintes.

No “Dia do Trabalhador” torna-se claro que a crise não é igual para todos e a hipocrisia dos políticos ultrapassa o impensável. E muitos perguntarão: que poder terá o meu voto para impor novas políticas que vençam a crise e combatam a corrupção, se os partidos cada vez parecem mais iguais do que diferentes?!...

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