sábado, maio 30, 2009
Mais uma grande manifestação de professores.
Como escreve, hoje, José Gil, no “Público”, o Ministério da Educação “virou todos contra todos”. A grande manifestação de professores, hoje, em Lisboa, é só mais um sinal do desespero desta classe profissional.O Governo, perante esta manifestação, olha arrogantemente para o lado, indiferente aos problemas que hoje os professores vivem na escola. Só quem não passa pelas escolas é que não dá conta dum profundo mal-estar no ensino. Quem ensina desespera por não arranjar outro emprego e quem é aluno sente que a Escola é um lugar que serve para tudo, menos para se educar ou aprender.
Se a cidadania fosse exercida com sentido de responsabilidade, este governo desde há muito que não só teria perdido a maioria, mas também a própria possibilidade de ganhar as próximas eleições.
Não precisamos de maiorias, mas de um bom governo que saiba dialogar e diminua o sofrimento dos que mais sofrem. Só há democracia, quando há controlo pelo povo do poder e, por isso, é da natureza da democracia o dialogo, a procurar de consensos.
Se o PS voltar a ter uma maioria, não tenham dúvidas que isso vai significar menos democracia: coloca-se nas mãos de Sócrates, um homem vaidoso e sem sentido de Estado (lembremo-nos do seu percurso académico e profissional!), mais autoritarismo e mais arbitrariedade.
O terrorismo verbal dos candidatos do PS (esquecendo os seus telhados de vidro em matéria de corrupção) contra as oposições representa um estilo de fazer política, sem ideias nem projectos, e é premonitório do que nos espera de um próximo governo PS com maioria.
