terça-feira, março 31, 2009

 

As pressões, o PGR e o PS

O Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, garante, em comunicado, que não há qualquer pressão ou interferência no chamado Caso Freeport.

Naturalmente, as pressões não são directas e claramente manifestadas. Se assim fosse, não eram pressões, mas determinações. A haver pressões, elas terão de ser subtis e, por isso, a dificuldade em prová-las. Esclarecê-las publicamente, como quer Santos Silva e Jorge Coelho, seria , para quem o fizesse, pôr-se a jeito para ter de provar o que se presume difícil de provar. Os dirigentes do PS sabem isso e fazem uma pressão de outro tipo: consideram “gravíssimas” as declarações do Presidente do Sindicato dos Magistrados e afirmam que as mesmas “não podem ficar sem consequência”. É um truque que pressiona a esconder o que é denunciado.

Em vez de ameaças, não seria melhor dar condições para que a investigação decorra com o rigor, a tranquilidade e o sentido de Estado que se exige, segundo o princípio:"não basta a César ser sério, é preciso parecê-lo"

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