terça-feira, fevereiro 10, 2009
Terra de Carmen Miranda
Hoje estive na aldeia onde nasceu Carmen Miranda, na Légua. Fui acompanhar o funeral de um bom amigo e colega, o José António Ribeiro. Nasceu na minha freguesia, Várzea de Ovelha, convivemos na doutrina e, depois de adultos, encontramo-nos a dar aulas no Liceu Alexandre Herculano. Ele era sacerdote e licenciado em românicas. Aposentamo-nos na mesma altura e víamo-nos quase todos os dias. Deixei de o ver há uns meses. Numa pequena cirurgia encontrou a morte. Não foi um vírus, como me tinham afirmado, mas uma infecção que lhe trouxe uma septicemia. Tinha nascido na Légua, onde nasceu Carmen Miranda.Nesta aldeia entrei num pequeno café. Impressionou-me ver muita gente nova, debruçada sobre um pequeno muro, com um olhar distante e triste, mas com uma cerveja na mão. Disseram-me que eram desempregados, estavam com o rendimento mínimo e todos os dias se embebedavam.
Fiquei a pensar na sorte que teve Cármen Miranda em ter ido para o Brasil.
Não sei o que vai ser da gente pobre que por aqui fica à espera que o destino (e não o propagandista Sócrates) leve a crise e lhe acenda uma luz no fundo do túnel.
Comments:
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Eu tinha conhecimento de que o Padre Ribeiro estava muito doente. Agora, ao navegar na net e ao ler este blogue tomei conhecimento da sua morte, o que muito lamento, pois ele era um bom amigo.
Conhecia-o desde o tempo em que ele andava no seminário. Depois quando fui trabalhar para o Porto mantive contacto com ele, até que nos últimos anos apenas o encontrava na Légua, mas muito esporadicamente.
Fiquei triste com a sua morte.
Cumprimentos para o Primo de Amarante que pelos vistos é da minha terra,
Fernando Pinto
Conhecia-o desde o tempo em que ele andava no seminário. Depois quando fui trabalhar para o Porto mantive contacto com ele, até que nos últimos anos apenas o encontrava na Légua, mas muito esporadicamente.
Fiquei triste com a sua morte.
Cumprimentos para o Primo de Amarante que pelos vistos é da minha terra,
Fernando Pinto
Obrigado. E apareça por aqui ou pelo Asa de Mosca, onde me encontro todos os dias de manhã.
Um abraço
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