quinta-feira, fevereiro 05, 2009

 

Até sempre, Tia!

Fui despedir-me da minha Tia. Custa muito, quando se gosta muito! ... Foi para longe, onde já não há regresso.
Nos seus noventa e sete anos ainda existia um extenso azul de generosas perguntas, um acumular de palavras que faziam caminhos de amizade, uns olhos vivos que abrigavam afabilidades.
Custou-me vê-la partir. Era o primo de Amarante por causa da minha Tia.
Perdi a âncora que me segurava à Terra onde minha Tia nasceu, cresceu, viveu e fez do seu sobrinho um amigo.
Uma silenciosa noite escura desabou na sua despedida e fiquei, com os meus primos, a diluir na tristeza do silêncio a sua memória.


Comments:
Só agora li este seu postal: as palavras são inúteis: apenas um abraço amigo!
 
Obrigado, Amigo
 
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