sexta-feira, janeiro 30, 2009

 

Contra a invasão de Gaza

Felizmente há quem, entre os poderosos que se reuniram em Davos, seja solidário com o povo de Gaza e não esqueça os crimes contra os que mais sofrem.
http://www.youtube.com/watch?v=hdh6X7vX3uE

Comments:
Gostava que o governante da Turquia respondesse à pergunta que lhe foi feita!
 
Caro Mocho Atento:

Concordará que o que aconteceu na Faixa de Gaza foi terrível. E a denúncia duma tragédia humana (os árabes também são filhos de Deus como os judeus e, naturalmente, nós poprios)é sempre um valor a louvar, enquanto as hipóteses, como hipóteses, não fazem tragédias.
 
Como bom professor,não respondeu!

O que aconteceu, acontece e acontecerá na Faixa de Gaza será sempre terrível!´

A ausência de democracia, a intimidação e assassinato de quem pensa diferente ou de quem não pertence ao partido único, a ausência de perspectivas, a radicalização do ódio, a institucionalização da mentira, a deturpação da verdade histórica, a mentira tornada verdade absoluta, a corrupção generalizada, o irracionalismo tornado poder, a abolição da liberdade individual e colectiva, a educação dosjovens baseada noódio e na mentira, o menosprezo dos direitos humanos; tudo isso e muito mais com o aplauso da pseudo-esquerda bem pensante e tornada moda, que nunca ultrapassou o anti-semitismo soviético nem a aventura trotsquista de exportação da barbárie revolucionária comunista para todo o mundo.

Em Israel há democracia, debate, alternância política. liberdades fundamentais, sejam os cidadãos judeus, muçulmanos, cristãos ou hindus, qualquer que seja a sua origem.

Isso passa-se em Gaza ?

Não me parece! Sou pela paz. A guerra é sempre um desastre. Mas o desejo de paz não pode conduzir à mentira, à manipulação, à ausência de democracia, à violência e ao ódio.

Há muito caminho a percorrer em Gaza e deve ser feito por quem lá vive.
 
Em Gaza e em Israel. Talvez mais em Israel, porque é mais poderosa.

Não se esqueça que o hamas foi elito democraticamente e que o sentido da democracia é muito polissémico.

Quanto ao responder, penso que respondi.Tenho-o como bom entendedor, mas muito conservador e sempre aliado dos mais fortes, o que compreendo: só se pode fazer boas acções, se houver mais fracos. E não há frágeis sem que os fortes os dominem.

Um abraço. Gosto de o ver por aqui!
 
Ah!...

deixe lá essas coisas de "pseudo-esquerda bem pensante e tornada moda, que nunca ultrapassou o anti-semitismo soviético nem a aventura trotsquista de exportação da barbárie revolucionária comunista para todo o mundo".

Sabe isso tudo foram vícios que durante séculos fizeram cruzadas e inquisições. Foi sempre a dialéctica entre bons e maus. Não se ponha, agora, do lado dos bons. Sabe!...esse, porque assim se julgaram, foi, paradoxalmente, o lado dos que fizeram a barbárie!

Precisamos de compreender a história, em vez de a julgar.
 
O Primo está do lado dos maus?

O Presidente Abbas julga que sim, segundo pode conferir em: http://incursoes.blogspot.com/2009/02/hamas-inimigo-do-povo.htmlr
 
Caro Mogho AtentO:

Sabe de quem são estas palavras:

"Vós, homens, buscais bandeiras limpas para transformá-las em mantos brilhantes. E quem pode impedir que, em vosso mundo de hipocrisias, os maus se escondam à sombra das coisas puras e que os falsos se acobertem sob os luzentes mantos de que se apossam? Então, as crenças e as religiões deixam de ser uma idéia, um princípio para se tornarem um aglomerado de interesses, uma organização de castas."

Eu estou deste lado. E não deste:

"os infieis são como os cães danados e devem penar no inferno a sua infedilidade"

A minha fidelidade nem está no Alcorão, nem no que dizem oradores medievais, mas estou sempre com os que mais sofrem, guiem-se pelo Alcorão ou pela Biblia.

E penso que não há um ódio bom ou um ódio mau. Todo o ódio é horrível.
 
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