segunda-feira, dezembro 08, 2008

 

O País, segundo Clara Ferreira Alves

"Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.

Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada mas mais honesta que estes bandalhos.

Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER.

Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial.

Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.

Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.

Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.

A justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca"


Clara Ferreira Alves. In:- Expresso

Comments:
Este comentário foi removido pelo autor.
 
Aqui está mais um texto para o António, fazer como Sócrates, negar tudo o que não gosta de ouvir. Basta dizer que não!
 
O jornalismo está prostituído. A blogosfera consciente e vertical, vai substituí-lo!
 
Com excepção de um ou outro resistente, já não há jornalismo: o que há são agências de fretes! Uma espécie de recadeiros.

Também há os trauliteiros: os que vem aos blogs, cobertos pelo anonimato, fazer insinuações ou ameaças. Ou então, enviam virus através de mails. É a tropa de choque das novas tecnologias que se senta à mesa dos contribuintes.
 
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