segunda-feira, dezembro 15, 2008
Fez-se luz em Sócrates!
José Sócrates, que há pouco tempo atrás acusava de alarmistas todos os que falavam em recessão económica, descobriu, nesta segunda-feira, que 2009 será ano de "tempos difíceis", que exigem "o melhor de todos, empresários e administração pública". E sublinhou que para o Estado (por quem o seu Governo fala) as empresas e os empreendedores são aliados e amigos.
Os trabalhadores, sem os quais não há empresas nem empreendedores, foram ignorados. Deve haver alguma razão para isso?!...
Naturalmente, quem despreza a função dos sindicatos, quem não se preocupa com o actual risco de pobreza de 200 milhões de portugueses, quem salva a fortuna dos especuladores financeiros com a entrega de milhões ao BPP e encaminha, como alertou no “Público”, Octávio Teixeira, os recursos da segurança social (580 milhões de euros, só para 2009) para a protecção do emprego (em vez de integrar esse montante no orçamento do Estado) não poderia ter outra postura. Nem sequer se preocupa com o efeito que isso produz na descapitalização da segurança social, provocando o risco de faltar dinheiro para devolver aos reformados o que eles já descontaram.
O Estado (por quem Sócrates responde) sabe do que se preocupa. Não é, obviamente, dos desempregados, dos idosos e dos que sofrem as dificuldades que os ricos criaram nos tempos que decorrem.
Os trabalhadores, sem os quais não há empresas nem empreendedores, foram ignorados. Deve haver alguma razão para isso?!...
Naturalmente, quem despreza a função dos sindicatos, quem não se preocupa com o actual risco de pobreza de 200 milhões de portugueses, quem salva a fortuna dos especuladores financeiros com a entrega de milhões ao BPP e encaminha, como alertou no “Público”, Octávio Teixeira, os recursos da segurança social (580 milhões de euros, só para 2009) para a protecção do emprego (em vez de integrar esse montante no orçamento do Estado) não poderia ter outra postura. Nem sequer se preocupa com o efeito que isso produz na descapitalização da segurança social, provocando o risco de faltar dinheiro para devolver aos reformados o que eles já descontaram.
O Estado (por quem Sócrates responde) sabe do que se preocupa. Não é, obviamente, dos desempregados, dos idosos e dos que sofrem as dificuldades que os ricos criaram nos tempos que decorrem.