quarta-feira, novembro 26, 2008

 

Acima das razões de Estado está a vidinha de um conselheiro!

Dias Loureiro, na sua condição de conselheiro, não pode ser arguido e pode, ainda, recusar-se a prestar declarações como testemunha. Fica-se a saber que ser conselheiro de Estado não significa ter a responsabilidade de defender, com o seu testemunho, a dignidade do Estado, mas ficar com um cinto de protecção contra as consequências das suas próprias contradições e, ainda, contra a perseguição da justiça ou da polícia.

Perante tal condição de impunidade, compreende-se que Dias Loureiro possa mentir sobre a sua vidinha no Banco Português de Negócios e que o Presidente da República, mesmo assim, certifique as suas palavras, ainda que deixe em maus lençóis o que sobre as mesmas dizem os responsáveis do Banco de Portugal.

Em Portugal não há razões de Estado acima da vidinha de um conselheiro (confuso, contraditório e que enriqueceu logo que deixou de ser ministro) e é preciso que o Banco de Portugal, a Justiça, a Polícia e os próprios contribuintes compreendam isso!

Não foi Dias Loureiro, inclusivamente, o mais indicado para apresentar “O Menino de oiro”?!...
Chegados a esta situação, interrogo-me se haverá ovos chocos que cheguem para resgatar a dignidade do Estado.

Comments:
Já dizia Guterres que "isto" era um pântano: ele lá sabia do que falava!

Interesses obscuros, negócios promíscuos entre políticos e homens de negócios, maçonarias várias, tráfico de influências...que bela República!
 
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