segunda-feira, outubro 20, 2008
Cresce os que viram costas a esta democracia!
Mais de metade dos eleitores (53%) açorianos não votaram. Isto só pode ter um significado: os eleitores já não acreditam nesta democracia. Os partidos não tendo ideologias, não têm propostas: são, por isso, todos iguais. Servem apenas para bandeira dos mesmos tipos (os que não sabem fazer outra coisa!) que aparecem sempre em todas as campanhas na procura de um lugar na mesa do orçamento. As siglas do PS e do PSD funcionam como os brasões medievais: temos os duques do PS e os barões do PSD.
E o que é que eles dicutem? O barão do PSD acusa o duque do PS de não saber falar inglês e o duque do PS responde ao barão do PSD que lhe dá sobre esta matéria umas explicações?!... A quem interessa estes "jogos florais"?!...
Os partidos já nada representam e nas eleições só nos saem duques ou barões.
Não há outra alternativa, nem se pode riscar, como nas listas abertas, os nomes desses feudais, até que nos suplentes apareça alguém que nos possa representar.
Que interesse terá votar nesta oligarquia?!
Sócrates está muito feliz, como não podia deixar de ser a um chefe oligárquico! Mas, mais de metade dos eleitores dos Açores já viraram costas a esta democracia. E esta atitude vai crescer. Não tenham dúvidas!...
Comments:
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Qual? Quem quiser votar, só tem os partidos e estes já não correspondem às expectativas dos eleitores para mudarem a sua vida.
Houve tempo em que se pensava na Reolução. Eu vivi esse tempo. Mas, quando dei por mim percebi que se fizesse uma revolução ficava com ela entre mãos, porque ninguém a queria!
O 25 de Abril não foi uma revolução: foi um poema sobre a liberdade feito na Rua em bandos de gente boa que logo se tramou.
Os que hoje falam do 25 de Abril falam de coisas que não foram do meu tempo. O 25 de Abril que eu conheci coube em três dias sem ir à cama para dormir. Logo depois, veio a ressaca e percebi quem ninguem queria uma revolução.
Houve tempo em que se pensava na Reolução. Eu vivi esse tempo. Mas, quando dei por mim percebi que se fizesse uma revolução ficava com ela entre mãos, porque ninguém a queria!
O 25 de Abril não foi uma revolução: foi um poema sobre a liberdade feito na Rua em bandos de gente boa que logo se tramou.
Os que hoje falam do 25 de Abril falam de coisas que não foram do meu tempo. O 25 de Abril que eu conheci coube em três dias sem ir à cama para dormir. Logo depois, veio a ressaca e percebi quem ninguem queria uma revolução.
Com que então censurazinha.
Sempre é pior a censura do que a abstenção...
Sempre é pior a censura do que a abstenção...
# posted by 
: 9:55 da tarde
: 9:55 da tarde
Censurazinha?!... Então riscar um nome proposto numa lista, não é um direito?!... Que raio de democracia quer este anónimo?!...
Saberá o dito anónimo que isso se pratica em muitos estados (nomeadamente nos E.U.) e em muitos partidos,nomeadamente socialistas?!...
Senhor anónimo, defendor cego de Sócrates:
V. Exc. acha-se representado pelos deputados? Eles votam de harmonia com o que Você defende?!... Considera que os partidos cumprem o que prometem? Então, não seria melhor que V/ pudesse riscar o nome de um candidato a deputado que já lhe deu provas de não cumprir o que lhe promete? Sabe que isso já acontece?!.. Por que é que não teve aceitação por muitos senadores o programa de recuperação da economia financeira nos E.U.?
Há muitos partidos que apresentam listas abertas; isto é, listas onde quem sente que não é representado por um determinado nome faz o que é justo e deve ser feito: risca-o. Chama a isso censura. Mas V/ sabe o que é a censura?!... Saberá como ela se faz hoje?!... Não é a riscar nomes, mas a não dar emprego, a ostralizar, a colocar no desemprego, a mudar de tarefas, a não ser promovido, etc., etc.
Sabe que os mecanismos que condicionam a escolhas de candidatos a deputados, a autarcas, a lideres, nada têm de racional, responsável e democrático, sendo determinados por tráfico de influências, sindicatos de voto amiguismo (veja o sucesso das amantes de alguns ditos dirigentes de partidos nas cotas) e outros processo perfeitamente mafiosos?!...O senhor pensa que os partidos tal como existem hoje, sem ideologia e apenas grupos de interesses, muitas vezes mafiosos (repare nos códigos de honra no interior dos partidos!) têm alguma coisa a ver com a democracia aberta e responsável?!... A grande crise, a crise mãe de todas as crises, é a crise de organização dos partidos. É a partir da incompetência e ausência de sentido de Estado, de defesa do bem-comum que surgem as crises financeiras, a crise nas escolas, do trabalho, etc. Se os partidos não se reformarem, a democracia ficará sem sentido. Não tenha dúvidas!...
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V. Exc. acha-se representado pelos deputados? Eles votam de harmonia com o que Você defende?!... Considera que os partidos cumprem o que prometem? Então, não seria melhor que V/ pudesse riscar o nome de um candidato a deputado que já lhe deu provas de não cumprir o que lhe promete? Sabe que isso já acontece?!.. Por que é que não teve aceitação por muitos senadores o programa de recuperação da economia financeira nos E.U.?
Há muitos partidos que apresentam listas abertas; isto é, listas onde quem sente que não é representado por um determinado nome faz o que é justo e deve ser feito: risca-o. Chama a isso censura. Mas V/ sabe o que é a censura?!... Saberá como ela se faz hoje?!... Não é a riscar nomes, mas a não dar emprego, a ostralizar, a colocar no desemprego, a mudar de tarefas, a não ser promovido, etc., etc.
Sabe que os mecanismos que condicionam a escolhas de candidatos a deputados, a autarcas, a lideres, nada têm de racional, responsável e democrático, sendo determinados por tráfico de influências, sindicatos de voto amiguismo (veja o sucesso das amantes de alguns ditos dirigentes de partidos nas cotas) e outros processo perfeitamente mafiosos?!...O senhor pensa que os partidos tal como existem hoje, sem ideologia e apenas grupos de interesses, muitas vezes mafiosos (repare nos códigos de honra no interior dos partidos!) têm alguma coisa a ver com a democracia aberta e responsável?!... A grande crise, a crise mãe de todas as crises, é a crise de organização dos partidos. É a partir da incompetência e ausência de sentido de Estado, de defesa do bem-comum que surgem as crises financeiras, a crise nas escolas, do trabalho, etc. Se os partidos não se reformarem, a democracia ficará sem sentido. Não tenha dúvidas!...
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