terça-feira, setembro 16, 2008

 

Um retrato do bloco central

Paulo Morais, hoje, no JN, escrevendo sobre o PSD faz um retrato perfeito do bloco central.

Afirma o seguinte:

Quando se observa ao espelho, o Partido Social Democrata verá uma organização plural, com bases e elites, urbanos, rurais, liberais e sociais-democratas. Mas a realidade é bem distinta. Esse partido já não existe e a sua herança está a ser espartilhada pelos que se acham herdeiros das elites, numa manifesta arrogância intelectual; mas também pelos que se julgam condutores das bases. Os actuais dirigentes não representam nem uns nem outros, mas tão-só a si mesmos: de um lado, os gestores de grandes negócios e, do outro, os caciques, detentores de pequenos poderes. (…)Os actuais dirigentes, "elitistas" estão ligados à finança, a famosos escritórios de advogados e constituem, com os seus parceiros do Partido Socialista, o bloco central de interesses. Controlam os grandes negócios do Estado, desde a construção do comboio de alta velocidade aos investimentos protegidos, designados de interesse nacional, passando pelos projectos do ambiente ou auto-estradas. Comem à mesa do orçamento e o partido é apenas mais uma das muitas plataformas em que desenvolvem a sua actividade empresarial. Sobreviveram à condenação no escândalo de financiamento partidário "Somague" e nada parece limitar a sua gula

Pode-se trocar PSD por PS e vice-versa. O resultado é o mesmo! Este é um retrato fiel do bloco central.
Alguém tem dúvidas?!...

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