domingo, maio 04, 2008

 

Banco Alimentar Contra a Fome

A fome aumenta em Portugal. Isto é obsceno e deveria envergonhar Sócrates, levando-o a procurar perceber o que significa apoiar a produção de energia através de cereais, o que significa o desemprego, o trabalho precário e a ameaça de desemprego por um código de trabalho que fragiliza o elo mais frágil: o que é formado por quem necessita de trabalhar para sobreviver.

Cerca de trezentas mil pessoas são ajudadas, todos os dias, pelos Bancos Alimentares Contra a Fome. Mas esta operação de generosidade e solidariedade não pode servir para esconder as reais razões da fome.

A fome não é uma fatalidade, mas o resultado de políticas que desenvolvem um darwinismo social que faz com que os pobres sejam cada vez mais pobres e em maior número e os ricos cada vez mais ricos e em menor número.

Um bom governo é o que diminui o sofrimento dos que mais sofrem, impedindo o darwinismo social.


A fome aumenta, porque este Governo é mau e a esperança em melhores dias também não surge.

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