terça-feira, abril 01, 2008

 

“Prós e Contras” e a violência na escola

O “Prós e Contras” de ontem pouco serviu para o esclarecimento da questão da violência na escola. O pregador da CONFAP repetiu o que costuma dizer. Soube-se que o sr .prof. dr. em psiquiatria (cujo nome não me lembro) tem, em matéria de greves de professores, muito em consideração a sabedoria dos taxistas no Brasil e que Joana Amaral Dias vê no 25 de Abril (que já dá para tudo!) as razões da sua entusiástica luta contra a domesticação autoritária dos professores.

Com as excepções do costume, feitas por aqueles que estão no terreno, parece que se insiste em não reconhecer que a crise da escola tem razões cíclicas. Basta consultar a “História Mundial da Educação “ de Jean Vial e Gaston Mialaret para se entender que essa crise surge nas sociedades que esvaziam o sentido do dever, em que os pais perdem a autoridade sobre os filhos e em que os políticos privilegiam a demagogia.

Significativamente, só depois de passar essa crise se percebe a expressão «faltou-lhe escola» para classificar um indivíduo primário, que não sabe respeitar regras, é mal-educado, oportunista e sem critérios.

A função social da escola pública é precisamente levar os alunos a serem amanhã considerados cidadãos «com escola». Não compreender isso, é nada compreender sobre os ideais do 25 de Abril e, naturalmente, sobre a função social da escola.

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