sexta-feira, abril 25, 2008
Bem hajam os professores da Escola Secundária de Vilela!
Muitos poderão ser acusados de “não serem justos para aqueles que se bateram pela liberdade, tantas vezes arriscando a própria vida”; muitos podem ser responsáveis pela "ignorância dos jovens em relação ao 25 de Abril”; muitos podem ser acusados de frustrarem as expectativas que Abril criou; muitos podem ser acusados de não colocarem nos programas do ensino obrigatório o 25 de Abril; muitos podem ser acusados de terem “dois pesos e duas medidas” nas considerações que fazem sobre a democracia; muitos podem ser acusados de desacreditarem o espírito de Abril a “venderem ilusões”; mas ninguém pode acusar os professores, que tão mal tratados têm sido nos últimos anos, de esquecerem os capitães de Abril, de esquecerem os valores da liberdade, da democracia e da justiça. 
Os professores da Escola Secundária de Vilela, em Paredes, são precisamente um exemplo dessa ligação ao espírito de Abril.
Abriram na sua escola as comemorações do 25 de Abril com uma exposição, com cerca de 400 fotografias, subordinada ao tema “Estamos em Abril” e, durante esta semana, promoveram sessões com poemas e música de Abril. Realizaram, ainda, duas conferências seguidas de debate: uma sobre “A Revolução de 25 de Abril”, proferido por um elemento da A25A e outra sobre com o tema “Portugal e a Democracia, 34 anos após o 25 de Abril”, a cargo do Juiz Conselheiro Dr. Laborinho Lúcio.
Bem hajam os professores da Escola Secundária de Vilela.
Em honra dos professores que sempre lembraram Abril, ouçam o professor de filosofia Zeca Afonso:
http://delta02.blog.simplesnet.pt//
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Os professores da Escola Secundária de Vilela estão de parabéns. Deixo uma sugestão de trabalho para estes estupendos professores: na última semana de aulas, aquando da semana cultural, com a apresentação dos diversos projectos, por que não continuarem a ser uma voz brilhante na abafada atmosfera politico-social portuguesa,com um debate assente em três temas fundamentais: "A importância do 25 de Abril na actual sociedade portuguesa"; "A importância das manifestações na democracia" e "O Ensino e a Sociedade".
Não posso deixar de referir que estes temas seriam óptimos para a visão de qualquer sociólogo.
Pois bem, por que não convidar Maria de Lurdes Rodrigues?
É só uma sugestão.
Viva o 25 de Abril de Zeca Afonso, Francisco Fanhais, Pedro Barroso, Adriano Correia de Oliveira, José Mário Branco...e tantos outros, que já morreram ou que somente os cantam no dia 25 de Abril de cada ano, sem se preocuparem em os fazerem sentir nos restantes dias.
Portugal cada vez mais se afasta da democracia, rondando a cleptocracia e, sem dúvida, acelera para uma caquistocracia.
Sejamos orgulhosos de sabermos sentir a indignação.
Carlos Pedro de Vasconcelos
Não posso deixar de referir que estes temas seriam óptimos para a visão de qualquer sociólogo.
Pois bem, por que não convidar Maria de Lurdes Rodrigues?
É só uma sugestão.
Viva o 25 de Abril de Zeca Afonso, Francisco Fanhais, Pedro Barroso, Adriano Correia de Oliveira, José Mário Branco...e tantos outros, que já morreram ou que somente os cantam no dia 25 de Abril de cada ano, sem se preocuparem em os fazerem sentir nos restantes dias.
Portugal cada vez mais se afasta da democracia, rondando a cleptocracia e, sem dúvida, acelera para uma caquistocracia.
Sejamos orgulhosos de sabermos sentir a indignação.
Carlos Pedro de Vasconcelos
Foi pena term-se eskecido que a maior parte do trabalho foi para as turmas do curso profissional de design...foram estes k montaram a exposição e fizeram com que esta tivesse exito...A melhor exposiçao da escola mas o merito foi todo deles e dos profs(de design e história)...NÃO SE ESQUEÇAM QUE SEM A AJUDA DESTAS TURMAS E DOS PROFESSORES ESTA EXPOSIÇÃO NAO TERIA PRESTADO PARA NADA.
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