segunda-feira, março 31, 2008

 

“A balbúrdia na escola”

António Barreto escreveu, ontem, no “Público” um artigo bem fundamentado sobre a “balbúrdia na escola”.

Há um ditado antigo que diz “pela aragem se vê quem vai na carruagem”. Já aqui sublinhei o que se sabe de facto: a ministra da educação rodeou-se de pessoas incompetentes, que nenhuma (ou pouca) experiência têm do que se passa nas escolas e, por isso, é a principal responsável pela balbúrdia que, hoje, se vive nos estabelecimentos de ensino público.

Promoveu exames inconstitucionais no 12º ano, criou "aulas de substituição" que são uma farsa de aulas, fez da CONFAP o seu braço armado para humilhar e desautorizar os professores, copiou fichas de avaliação dos professores, sem as contextualizar nem as aferir, criou um estatuto do aluno confuso e disparatado, fez da escola um “depósito” de crianças (tornando praticamente desnecessário os exames) e dos professores guardadores de rebanho. Finalmente, como é característica dos medíocres, nunca avaliou as consequências que poderiam suceder de tantos disparates.

Só estamos em desacordo com António Barreto, quando o sociólogo vê na transformação, por parte da Ministra, do «processo educativo num processo “científico”, “técnico”».

O que fez a equipa ministerial nada tem de “científico” ou “técnico” mesmo colocando entre aspas esses qualificativos. O que houve foi um “copianço” leviano para mostrar serviço, em nome de uma falsa reforma.

No afã de voltar a ganhar as eleições, Sócrates vai ter de reconhecer que a Ministra da Educação é a espinha encravada na sua lábia eleitoralista. Continuará com a espinha espetada na lábia?!...

Basta ver este vídeo (já referido noutra ocasião) para se perceber que ideia de autoridade e de escola tem esta Ministra e quanta razão tem António Barreto.


http://www.youtube.com/watch?v=IAQtVPICmHQ&feature=related

Comments: Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?