quinta-feira, janeiro 10, 2008
A ética, como estratégia de marketing político.
Li, hoje, que uma das justificações de José Sócrates para quebrar a promessa de um referendo ao Tratado Europeu foi a ética da responsabilidade.
Max Weber, quando fez a conferência que deu lugar ao opúsculo “O político e o cientista” não previa que o seu conceito “ética da responsabilidade “ pudesse ser usado como técnica de vender melhor a falta de convicções, ou, como diria o Sociólogo, a falta de uma “ética das convicções”.
Max Weber apelava aos jovens que o ouviam que fizessem da ética uma postura consciente e prudente de vida.
É que, como diria o "discipulo" de Kant, convicções sem responsabilidades são cegas e responsabilidades sem convicções são vazias.
Fazer da ética uma “palavra-armadilha” só serve o puro e descarado oportunismo das obscenas estratégias de marketing político.
Max Weber, quando fez a conferência que deu lugar ao opúsculo “O político e o cientista” não previa que o seu conceito “ética da responsabilidade “ pudesse ser usado como técnica de vender melhor a falta de convicções, ou, como diria o Sociólogo, a falta de uma “ética das convicções”.
Max Weber apelava aos jovens que o ouviam que fizessem da ética uma postura consciente e prudente de vida.
É que, como diria o "discipulo" de Kant, convicções sem responsabilidades são cegas e responsabilidades sem convicções são vazias.
Fazer da ética uma “palavra-armadilha” só serve o puro e descarado oportunismo das obscenas estratégias de marketing político.