quinta-feira, janeiro 17, 2008
Canção

Que saia a última estrela
da avareza da noite
e a esperança venha arder
venha arder em nosso peito
E saiam também os rios
da paciência da terra
É no mar que a aventura
tem as margens que merece
E saiam todos os sóis
que apodrecem no céu
dos que não quiseram ver
-mas que saiam de joelhos
E das mãos que saiam gestos
de pura transformação
Entre o real e o sonho
seremos nós a vertigem
Alexandre o’Neill
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Obrigado, João Baptista Magalhães, por trazeres à sensibilidade do público em geral este lindo poema-tão claro, sábio e poderoso-quanto ao modo generoso e feliz como ligar o poder transformador das nossas mãos à luz das nossas mentes e ao fogo dos nossos corações...
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