quarta-feira, dezembro 19, 2007

 

Memória dos afectos num momento poético

O meu amigo Luís Lourenço publicou “Poética do Instante Filosófico” na Papiro Editora. Os seus poemas, em estilo aforismático, fazem lembrar a paixão do Luis por Nietzsche.

A apresentação do livro foi hoje, numa livraria moderna, de gente nova, que existe ao lado do Palácio dos Desportos, também conhecido por Pavilhão Rosa Mota.

Ao momento poético se juntou a memória dos afectos. E para quem, como eu, vinha de Amarante, de um almoço com velhos e leais amigos, sente que a vivência dos afectos abre-nos a um outro lado da vida, onde o rejuvenescimento com amigos faz o esquecimento da carga das desilusões que dia a dia nos envelhecem.

Não admira, por isso, que se fique bem preso ao sentido dos versos que, na “Poética do Instante Filosófico”, o meu amigo Luis Lourenço deixou:

“É a fidelidade aos jardins da dignidade humana
onde se irrigam os princípios e as práticas consentâneas
e se deitam fora as que são cruéis e cobardes e sacanas”.
(…)

A sinfonia da vida uníssona com a verdade
Onde nasce firme e guerreiro o valor da lealdade
Para expulsar tudo o que seja contrafacção ou falsidade”

Comments:
Já sabemos que do Luis Lourenço só pode vir a "madurês" de um transmontano granítico, transportado pelo coração sensível de passarinho!
Parabéns, "aposentado" das aulas mas não das lides do pensamento e das tarefas de tornar este pobre mundo um pouco mais belo e menos feroz! Um abraço e irei à procura do livro! José Melo
 
Terei muito interesse em que o leias[sem esqueceres a audição dos Cds]pois tenho a certeza de que a tua apreciação é genuína, como a do João Baptista Magalhães.

Um abraço do velho colega e amigo

Luís Lourenço

Nota: não confundir "madurez"com "eduquês".
 
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