sábado, outubro 13, 2007

 

Uma síntese

O dia de hoje é marcado por duas efemérides: o congresso do PSD e a análise do Orçamento do Estado apresentado há dias.

No primeiro caso, surge uma pequena dúvida e uma certeza. Duvida-se que Filipe Meneses, se algum dia for primeiro-ministro, consiga mentir menos que Sócrates. A certeza é que o eleito presidente do PSD, como governante, fará o mesmo que faz Sócrates. Tudo isto por uma simples e óbvia razão: os dois são as duas faces do mesmo centrão.

Quanto ao Orçamento do Estado, os analistas são unânimes: nada de original. O Orçamento vai buscar as receitas aos que sempre pagaram a factura dos maus governos. Há só uma particularidade interessante: os pensionistas com melhores reformas pagarão menos impostos que os que menos recebem. Surge desta situação o previsível: com reformas de miséria, sem cuidados paliativos adequados, com casas de repouso só para gente rica, o governo terá de abrir as portas a uma eutanásia (paga pelos próprios) activa.

Colocar-se-á, entretanto, um pequeno quiproquó: não é previsível que estes governantes, quando chegarem à última e definitiva das reformas, sintam a solidão, a miséria, a falta de dinheiro para os medicamentos e a ingratidão duma sociedade a quem serviram no melhor tempo da sua vida e, por isso, sigam o rumo dos que pediram a dose letal.

Comments:
"A dose letal" está a ser dada aos portugueses todos os dias com as discursatas populistas demagógicas e de uma estultícia gritante!!! Esse é que é a verdade nua e crua!
 
É a morte lenta das esperanças de Abril. E isto feito por um partido dito socialista.
 
Meus caros.
Não sejam tão pessimistas.
Haja esperança!!!...
CS
 
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