quinta-feira, setembro 13, 2007

 

Descanso

Quando durmo, nada sinto,
e em mal e bem indistinto
nada posso conhecer:
não sei aquilo que sou,
nem o que fui, nem se vou
saber o que devo ser.

Pierre de Ronsard (1524-1585)

in: Alguns amores de Ronsard
Trad. Vasco Graça Moura, ed. Bertrand, 2003.
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Enviado por Amélia Pais

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