segunda-feira, agosto 27, 2007

 

Um símbolo, sinal dos tempos.

D. João Peculiar, arcebispo que coroou D. Afonso Henriques, foi esculpido com um báculo que lembra um pénis. Esta escultura é um sinal dos tempos, harmoniza-se com a pos-modernidade e está-se a tornar num cartão de visita da Cidade dos Arcebispos. E, com alguma razão, já há quem pense que Braga entrou numa concorrência desleal com Caldas da Rainha.

Penso que as conotações monárquicas entre D. Afonso Henriques e a Rainha deveriam ser aprofundadas para colmatar as falhas do ensino de História, em Portugal.

Lembremo-nos, por exemplo, dos contributos que arqueólogos e antropólogos deram à compreensão da história dos povos primitivos com a descoberta de imensos falos entre as ruínas das antigas civilizações maia e azteca, no México, na América Central e América do Sul e, mais recentemente, na Europa e Ásia. A queda de tais civilizações ficou explicada!

O báculo (ou, já que traz um perservativo na ponta, "o fálaco") do Arcebispo pode e deve tornar-se no símbolo peculiar do amor que levou à fundação de Portugal e na senha que nos ajuda a compreender o desígnio que Sócrates encontrou
para as premonitórias palavras de Fernando Pessoa: "Falta cumprir-se Portugal!".

Comments:
Camarada e Amigo, após uma incursão cinegética em terras de Torre de Moncorvo, com um bom almoço no Artur onde não faltou uma boa conversa sobre o sempre controverso tema da "essência e a existência", nada melhor do que uma dissertação sobre "pénis".
Quanto ao do sr.arcebispo, segundo os meus parcos conhecimentos de medicina, posso garantir que sofre de um mal que se chama "doença de Peyronie" descrita pela primeira vez em 1743 por François Gigot de La Peyronie, médico do rei Luis XV, e consiste, basicamente, no aparecimento de numa fibrose na túnica albugínea, que não permite a entrada do sangue nessa zona, na fase de erecção, provocando uma curvatura do pénis, que pode atingir 90 graus.A origem da doença ainda não é conhecida mas pode estar relacionada com uma prática sexual muito intensa e com alguma violência...Ai,Ai, sr arcebispo...
VIVA O PÉNIS, já que é princípio e fim, pois, segundo o meu amigo, terá sido a origem do fim de grandes civilizações da Antiguidade.
Um abraço do sempre amigo,
Primo de Cinfães
 
Como o Camarada sabe tanto!!!...

Essa explicação dada ao estado do báculo de D. Peculiar, com a peculiar "doença de Peyronie", é genial!... Confesso que não me passou pela cabeça essa genial explicação.

Consultei, agora, o cardápio de D. Luís XV, onde encontrei a descrição que me ajuda a compreender tal circunstância.

Depois dessa consulta, entendi que tudo se deve ao facto de Luizinho (rei feito muito novinho) ter tido como preceptor, o cardeal de Fleury. Este cardeal, como o nome sugere, iniciou-o na arte exaltante de bem flirtar.

Tudo para cumprir com eficiência o sagrado dever de levar o Rei a procriar a tempo de haver reizinhos abundantes nas gerações seguintes. Mas, o menino tinha um problema nos chamados corpos cavernosos e esponjosos e, por isso, teve de ser sujeito ao princípio científico da tenacidade na justa aspiração de dar certo o jacto procriante. Para celebrar esse exercicio temos, hoje, na culinária a punheta de bacalhau!

Esse esforço pertinaz, teimando, teimando para dar certo, acabou por ter efeitos colaterais, provocando a tal curva peironial. Chamado peironial porque sempre que se repetia o referido esforço, o menino rei deixava sair um desabafo, umas vezes mais perceptível do que noutras.

Compreendo, então, o interesse do Camarada por esta investigação, já que é natural de Cinfães, onde um volumoso maciço montanhoso abriu as portas de Montemuro. E foi nessas portas, muito séculos antes do reinado de D.Luis, que começaram a proliferar cavernas que permitiam tornar discreto os movimentos dos corpos esponjosos, bem como os desabafos peironiais.

Viva Cinfães!!!

Vivam as portas de Montemuro!!!
 
Como vê, não se trata de uma doença, mas do desvio de Peyronie
 
Caríssimos, erraram todos.
A explicação para o formato do símbolo fálico está no meu blogue. Não percam. É tremendamente actual.
É uma guerra de civilizações: a cristã e a muçulmana!

Nós, os cristãos, estamos a perder! Há que corrigir hábitos...
 
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