terça-feira, junho 26, 2007
Era previsível!...
Como era previsível, Joe Berardo já está a fazer estragos. Mega Ferreira, com a dignidade que lhe reconhecemos, não esperou que o Jogador na bolsa lhe dissesse que o estorvava na ânsia de ocupar o primeiro plano da ribalta.Bateu com a porta em força e demitiu-se do cargo de presidente do Conselho de Fundadores da Fundação Colecção Berardo
Não se esperava outro comporamento de um Homem culto que não fosse o de mandar à fava o endinheirado Comendador. Que ao Sócrates lhe faça boa companhia!...
Dêem corda ao Berardo e vão ver que toma conta de Lisboa mais depressa que do Benfica!
Falta-nos um Eça que ponha a nu os novos condes de Abranhos.
Comments:
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Mas que diferença existe entre estes novos Condes de Abranhos e os da outra senhora? Talvez a boçalidade dos de hoje.... o homem nem falar sabe! Como é possível enriquecer assim, nem nada criar, sem criar fábricas, empresas, emprego, nada, absolutamente nada... apenas jogo especulativo na bolsa...é isto este novo tempo maravilhoso da "modernidade"....
Bem vindo, amigo Cabral Mendes.
Como sabe, o capitalismo de hoje não é como o do tempo de Marx. Hoje as "mais valias" surgem da especulação e o patrão é a sociedade anónima.
A justiça social exige que a resolução da crise seja procurada nessas "mais-valias", mas os nossos governantes continuam a resolvê-la com os sacrifícios dos que ainda vão tendo a possibilidade de ocupar um posto de trabalho.
E é, por isso, que quem trabalha está tramado: já paga 40% de impostos e tem de trabalhar até aos 65 anos e cada vez vê mais os seus direitos à saúde, ao trabalho, a perda de férias, a liberalização do desemprego, etc. a desaparecerem.
Não vale a pena procurar a solução em velhos tempos (que já não voltam), mas nos tempos que temos. É aqui que está o problema, é com o que aqui temos que a resposta tem de ser encontrada.
Para mim a resposta tem de vir da reflexão sobre as injustiças deste tempo e no respeito por um princípio de esquerda: este mundo é de todos e não só dos especuladores.
Tem de se arranjar lugar digno para os que trabalham e para os que tem o direito natural ao trabalho!
Como sabe, o capitalismo de hoje não é como o do tempo de Marx. Hoje as "mais valias" surgem da especulação e o patrão é a sociedade anónima.
A justiça social exige que a resolução da crise seja procurada nessas "mais-valias", mas os nossos governantes continuam a resolvê-la com os sacrifícios dos que ainda vão tendo a possibilidade de ocupar um posto de trabalho.
E é, por isso, que quem trabalha está tramado: já paga 40% de impostos e tem de trabalhar até aos 65 anos e cada vez vê mais os seus direitos à saúde, ao trabalho, a perda de férias, a liberalização do desemprego, etc. a desaparecerem.
Não vale a pena procurar a solução em velhos tempos (que já não voltam), mas nos tempos que temos. É aqui que está o problema, é com o que aqui temos que a resposta tem de ser encontrada.
Para mim a resposta tem de vir da reflexão sobre as injustiças deste tempo e no respeito por um princípio de esquerda: este mundo é de todos e não só dos especuladores.
Tem de se arranjar lugar digno para os que trabalham e para os que tem o direito natural ao trabalho!
Plenamente de acordo. Mas parece que estamos perante uma batalha perdida... Todavia, o meu espanto: como é possível o Homem regredir no seu modo de viver, no seu bem-estar e, em nome da "competitividade", da "modernidade" e coetera..., acabar com o Estado Social de Direito? Que é aquilo a que estamos a assistir.... sinto-me ultrapassado por tudo isto...olhe, se calhar os tempos estariam maduros para uma revolução a sério, que varresse estes vendilhões do templo daqui para fora...ah! mas é verdade, estamos na Europa, na calma e fleumática Europa que não admite já "altercações" dessa natureza...Afinal, a Europa sonhada por Robert Schuman, o mais lídimo defensor e promotor da unificação europeia, por questões .que não tinham sobretudo nada a ver com as questões económicas, mas sim com a paz: de facto, o “Plano Schuman” propunha o controlo conjunto da produção do carvão e do aço, as matérias-primas mais importantes para a produção de armamento; a ideia era a de que um país que não controlasse a produção de carvão e de aço não estaria em condições de declarar guerra a outro. E, assim, acabariam os conflitos na Europa.
Hoje, a EU é apenas um conglomerado de interesses meramente financeiros - um bolsa especulativa que um dia se rebenta!....
Hoje, temos um conflito bem grave: a nossa sociedade refém de homens como Berardo, que apenas veneram o deus dinheiro, e toda uma imensidão de pessoas que tentam sobreviver nesta sociedade já sem sentido, que as não protege na infância, na doença, na velhice, no desemprego…. E venham falar de “flexisegurança” em Portugal! Deve ser para aumentar a miséria!
Enfim…
Um Abraço!
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Hoje, a EU é apenas um conglomerado de interesses meramente financeiros - um bolsa especulativa que um dia se rebenta!....
Hoje, temos um conflito bem grave: a nossa sociedade refém de homens como Berardo, que apenas veneram o deus dinheiro, e toda uma imensidão de pessoas que tentam sobreviver nesta sociedade já sem sentido, que as não protege na infância, na doença, na velhice, no desemprego…. E venham falar de “flexisegurança” em Portugal! Deve ser para aumentar a miséria!
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