segunda-feira, junho 11, 2007

 

Equivoco curioso...

Diz o Correio da Manhã: «O Primeiro-ministro José Sócrates foi vaiado, este domingo, à chegada a Setúbal, para as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades. O alvo seria contudo o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, que comparou a Margem Sul a um deserto».

De acordo com o jornal «Correio da Manhã» (CM), a população vaiou a tribuna onde se encontrava o Primeiro-ministro, achando, por causa da falta de visibilidade, que Mário Lino também estaria presente.

Esta ilação “o alvo seria contudo o ministro das Obras Públicas, Mário Lino”, é curiosa!

O Ministro das Obras Públicas só chegou duas horas depois. O Jornalista do “Correio da Manhã” estará convencido de que ninguém repudiará as políticas da educação, do trabalho, da economia, etc do Primeiro Ministro?!...
É que foi este que subiu á tribuna!

Comments:
E que sabe o jornalista das (reais) intenções da população?

O PM foi vaiado, a OTA deixou de ser uma certeza absoluta, o PR começa a dar sinais de inquietação de tanto mutismo, etc, etc, etc,


Chamemos-lhe equívocos?

Eu diria que são univocidades.

Maria
 
Talvez tenha razão.

Um abraço
 
No sábado suspeitei da sua ida a Lisboa...
Hoje, ao tomar conhecimento da decisão do governo, ficou tudo mais claro...

:-)


Outro para si.

Maria
 
eheheh:)
Vem vindo Primo, missão cumprida!
 
Maria: pode jogar no euromilhões.Vocemecê é mesmo perspicaz, caramba!
 
Caro Ferreira: foi um casamento na Quinta da Marinha. Só conhecia a Noiva e o seu Pai (meus amigos há muitos anos). Veja a minha "sorte"!
 
Pois é claro que sou perspicaz e "imortal" embora não aspire a tal!!!
ih ih ih ih


Pensei que ia virar-se para mim e para o ferreira e dizer:

"vocês são uns gozões".


Então, pensou que eu acreditava no pretexto do casamento?!
ora, ora primo!!

:-)
Maria
 
Ah, esquecia-me de perguntar: e a fiscalização, a seu cargo, do banquete correu bem?

Esta-se mesmo a ver que vai dizer: "uma maçada".

Maria
 
Carissima Maria:

"Maria", que lindo nome! Muito mais lindo que aquele sincopado "in".

Quanto à fiscalização, devo dizer que os “banquetes” das terras de Cascais são produzidos pelos cursos de cozinha da Universidade Atlântica. Dirigem-se a anorexicos. Não dão para fiscalizar: só para regalar os olhos. Eu sou da geração das tripas á moda, do arroz de anho no forno, dos rojões,das comidas que desenvolviam a alegria à mesa e os superiores desabafos do entusiasmo da abastança. Agora, é tudo liofilizado. É como na política, no amor, etc.etc.
 
Liofilizado?
Curioso, nunca comi.

Era alguma espécie de sobremesa?

:-) :-)

Maria



Agora a sério. Subscrevo o seu texto (não há como um arroz de anho no forno, rojões, polvo e bacalhau à lagareiro, cozido á portuguesa, etc) excepto a última frase. Ele há cá cada político e cada amor!!!

Maria
 
A política e o amor quer-se com muita hidratação: tem de ter suor e lágrimas. O lugar do amor está, desde os gregos, na tragédia, tal como o destino no fado. E foi o amor que colocou Che Guevara na política. Veja o que lhe aconteceu! Naturalmente, hoje não há quem sirva a polis a não ser por um lugar na mesa do orçamento de todos nós. Mas é preciso combater esta ideia.
 
Muito bem. Está na hora de pedir ajuda ao meu amigo Fernando.

Então, aqui vai um texto, belíssimo, de Pessoa.

"Em mim foi sempre menor a intensidade das sensações que a intensidade da consciência delas. Sofri sempre mais com a consciência de estar sofrendo que com o sofrimento de que tinha consciência.

A vida das minhas emoções mudou-se, de origem, para as salas do pensamento, e ali vivi sempre mais amplamente o conhecimento emotivo da vida.

E como o pensamento, quando alberga a emoção, se torna mais exigente que ela, o regime de consciência, em que passei a viver o que sentia, tornava-me mais epidérmica, mais titilante a maneira como sentia."

(Livro do Desassossego)



Forte, intenso, arrasador, hidratado...

Maria
 
Obrigado maria.

Hoje fiz um poema. Já reparou?!...

O desassossego é o pássaro azul da beira do rio.
 
Já comentei o seu poema.

O pássaro azul da beira do rio?
(está, por uma qualquer razão que não consigo identificar, a escapar-me alguma coisa!!!)

Eu julgava que era o pássaro que (rasgava) riscava o azul do céu.

Maria
 
Esse era o passarinho que se tornou gaivota que voava... voava...
 
Pois, pode até ser.

Por falar em poemas e pássaros, eu gosto deste:

"Um passaro azul
riscando montanhas,

despreocupado
com o desenho
das sombras do seu voo."
jbm



Maria
 
O Jbm nunca faria um poema com esse sentido. 1º não gosta que risquem montanhas; 2º não deixaria o voo a desenhar sombras. E como tudo isto traz preocupação, também não estaria despreocupado.

Vou ver se o Fernando me ensina a pôr a funcionar o skype:o tipo não me tem atendido.
 
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