quinta-feira, junho 14, 2007

 
Entre o abrigo do anoitecer
cresce a madrugada
e a melhor canção
ouve-se num distante
e inesperado azul.

Um lúcido menino
anuncia nova infância.

O barco nostalgicamente encalhado
traz á memória o rio
e o resíduo duma viagem


jbm

Comments:
Bem...

Viramos poeta? Quê da filosofia?

Está bonito, mas ...
É impressão minha ou começamos a acusar uma tendência, quase diária, para a nostalgia?

De todos os barcos encalhados, de que ouvi falar, nenhum ficou eternamente atracado. O que me leva a pressupor que os encalhamentos na vida não passam de momentâneas amarras que, depois, se convertem em molas pulsoras da própria vitalidade humana.

Um abraço ao lúcido menino.

Maria
 
O menino retribui!
 
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