quarta-feira, junho 06, 2007

 
Com vida ainda nos olhos
vigio os navios de luz [as estrelas?], distantes e amarrados,
no porto celeste.
Tal como na infância olho-os agora.
São eternos,
seus faróis tremem na escuridão. São o feliz engano
do mundo que não foi.
E ali, disseram-me e eu nunca acreditei,
habita Deus.

francisco brines.-a última costa
trad. josé bentoassírio & alvim, 1997.
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Enviado por Amélia Pais

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