segunda-feira, maio 07, 2007

 

Um jantar de perdizes e um poema dos amigos











Um caçador furtivo, lá para os lados do Marco,
Lá para os lados de S. Lázaro, lança o seu arco.
Certeiro e seguro fere com a sua seta um coração
E os dois são embalados pela paixão.
Do seu beijo mais profundo
Nascem dois amores,
Dois grandes amores.
São felizes e cultivam as diferenças.
Filósofos ambos,
Um gosta de cantar, usufruir a sua liberdade,
Outro gosta de pescar, caçar e construir amizade.
Os contrários não se esgotam por aqui.
Homem e mulher eles se completam e se individualizam
Na especificidade do género e da raça humana.
São nossos amigos e nós deles.
Há amizades que envelhecem
Sempre jovens e sempre finas como o fino vinho.
Este pseudo poema é uma louca homenagem
E uma ode à Amizade, aos Amigos
E a estes Amigos.

Laura e Aroso

Comments:
Pseudo, não é o poema. É bonito, enternecedor,e a amizade, nota-se, que é Grande.
Primo, então agora, as vitualhas são perdizes...estavam boas?
 
Optimas. Foi um jantar com amigos de há mais de trinta anos. Em casa de um deles, na Maia.

Já estava a estranhar a falta de interactividade bloguista.


Um abraço
 
É bom ter amigos assim, camarada!
 
E também não pude deixar de raparar que as senhoras trabalham e os senhores ficam sentados à espera da comezaina :-)
 
Sinal de outros tempos; ou melhor, de que estamos velhos! Mas olhe que houve quem se fartasse de lavar pratos. A mim coube-me fiscalizar os trabalhos.
 
Deu em fiscal, agora...é muita responsabilidade, Primo!:)
 
Fiscal, é uma forma de dizer!

O meu papel era saborear e, por isso, ficou-me uma espécie de estatuto de fiscal do bom-sabor. è uma tarefa de grande elevação.
 
de grande elevação e cansa muito :-)
 
A quem o diz, camarada!!!...

Mal cheguei a casa (cerca das duas da manhã) tive de dar umas cinco ou mais voltas ao quarteirão, para descarregar os efeitos da fiscalização.
 
eheheh...Primo!
 
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