domingo, maio 27, 2007
Soalhães em festa!
Passei pela designada “Feira Cultural” de Soalhães. O conceito de cultura, como produto de feira, é polémico. Vejo-o empobrecedor do valor espiritual de cultura: nunca esquecer que cultura tem raiz em culto ou cultivo. Tem a ver com elegância, riqueza espiritual ou intelectual marcada em comportamentos, instituições, monumentos, modo de saber olhar para a vida, para os outros e para o mundo, sabê-los interpretar para os transformar no sentido de servir o progresso espiritual do homem. É certo que há marcas desta cultura no património de valores artísticos, incorporados em museus, nas boas tradições, etc.
Deixemos, no entanto, esta questão e passemos para o saudável evento que termina, hoje, em Soalhães.
O evento é interessante! E demonstrou que é possível animar a vida das populações com eventos de qualidade, sem ser necessário atafulhar os cidadãos de futebol.
Viam-se as diferentes barraquinhas que representavam as diversas organizações associativas da freguesia, enquanto decorriam jogos e desportos de todo o tipo. E, pelo número de participantes, ficou-nos a ideia de que a freguesia de Soalhães, no Marco de Canaveses, não perdeu a vitalidade que teve, desde que lhe deu foral o rei D.Manuel I, proporcionando-lhe tornar-se sede de concelho que abrangia um território desde Rosem a Várzea de Ovelha. E, assim, se conservou até meados do século XIX, altura em que, junta com as terras de Bem-Viver, formou o Concelho do Marco.
Em contraste flagrante com o espírito deste evento, Avelino Ferreira Torres, num jantar de aniversário do Futebol Clube do Marco, no seu estilo habitual, oferecia pancada ao Presidente da Edilidade.
E porquê?!...
Manuel Moreira tinha-se referido aos volumosos subsídios que o F.C.M. recebeu da autarquia e um “militante” de Ferreira Torres interrompeu o discurso do Edil, acusando-o de estar a fazer política.
Coisa grave!...
Os políticos degradaram o conceito e, agora, são os próprios políticos a servirem-se do guarda-chuva anti-política para “diabolizarem” todo o discurso que não lhes interessa.
E, Avelino, responsável por esses balúrdios que subsidiaram o futebol e ajudaram a falência da Autarquia, não esteve com meias–medidas: «agarrem-me, senão dou duas latadas no Manuel Moreira»
Ainda bem que Soalhães, com estes eventos, marca a diferença. É que poderíamos pensar que o Marco de Canaveses se reduzia à marca deixada por dois julgamentos: um, por tirar aos ricos e dar aos pobres; outro, por tirar aos pobres e ficar rico.
Deixemos, no entanto, esta questão e passemos para o saudável evento que termina, hoje, em Soalhães.
O evento é interessante! E demonstrou que é possível animar a vida das populações com eventos de qualidade, sem ser necessário atafulhar os cidadãos de futebol.
Viam-se as diferentes barraquinhas que representavam as diversas organizações associativas da freguesia, enquanto decorriam jogos e desportos de todo o tipo. E, pelo número de participantes, ficou-nos a ideia de que a freguesia de Soalhães, no Marco de Canaveses, não perdeu a vitalidade que teve, desde que lhe deu foral o rei D.Manuel I, proporcionando-lhe tornar-se sede de concelho que abrangia um território desde Rosem a Várzea de Ovelha. E, assim, se conservou até meados do século XIX, altura em que, junta com as terras de Bem-Viver, formou o Concelho do Marco.
Em contraste flagrante com o espírito deste evento, Avelino Ferreira Torres, num jantar de aniversário do Futebol Clube do Marco, no seu estilo habitual, oferecia pancada ao Presidente da Edilidade.
E porquê?!...
Manuel Moreira tinha-se referido aos volumosos subsídios que o F.C.M. recebeu da autarquia e um “militante” de Ferreira Torres interrompeu o discurso do Edil, acusando-o de estar a fazer política.
Coisa grave!...
Os políticos degradaram o conceito e, agora, são os próprios políticos a servirem-se do guarda-chuva anti-política para “diabolizarem” todo o discurso que não lhes interessa.
E, Avelino, responsável por esses balúrdios que subsidiaram o futebol e ajudaram a falência da Autarquia, não esteve com meias–medidas: «agarrem-me, senão dou duas latadas no Manuel Moreira»
Ainda bem que Soalhães, com estes eventos, marca a diferença. É que poderíamos pensar que o Marco de Canaveses se reduzia à marca deixada por dois julgamentos: um, por tirar aos ricos e dar aos pobres; outro, por tirar aos pobres e ficar rico.
Comments:
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São só meia dúzia de afoitados.
O resto do pessoal é pacífico e bem divertido, como vê no post que fala da Terra do carteiro, designada em tempos ídos por «terra do máta e queima».
Essas coisas passam e eu estou na esperança que esses afoitados ainda acabem por praticar o arakiri, como aquele ministro da agricultura japonês. È que têm as mesmas razões!
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O resto do pessoal é pacífico e bem divertido, como vê no post que fala da Terra do carteiro, designada em tempos ídos por «terra do máta e queima».
Essas coisas passam e eu estou na esperança que esses afoitados ainda acabem por praticar o arakiri, como aquele ministro da agricultura japonês. È que têm as mesmas razões!
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