terça-feira, maio 29, 2007

 

Para que uma floresta

Para que uma floresta seja esplêndida
Necessita de anos e infinito.
Não me deixeis tão depressa, amigos
Da merenda sob o granizo.
Abetos que dormis nas nossas camas,
Perpetuai na erva os nossos passos.

René Char (tradução de António Ramos Rosa)
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Enviado por Amélia Pais

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