quarta-feira, abril 11, 2007

 

Os nossos pinóquios

O caso do currículo de Sócrates não é único. Muitos curriculos de deputados estão cheios de falsidades. Entre esses artistas que declaram habilitações que nunca tiveram, há alguns que já corrigiram as suas declarações.

Temos um que, por sinal, é dirigente duma importante federação do partido do nosso primeiro, que já se disse arquitecto, outras vezes engenheiro e, ainda, gestor de empresas. Mas o que dele se sabe é o que actualmente consta na biografia da Assembleia Nacional. Possui o quinto ano do liceu e trabalhou como desenhador no gabinete do seu padrinho, um outro artista da política, que já ocupou cargos autárquicos e de liderança política, que se diz engenheiro, mas só é agente técnico.

Se até com os seus currículos nos pretendem enganar, o que poderemos esperar desta gente?!...


Nesta triste história há por aí muita gente que se diz de esquerda, mas pensa que se deve defender os aldrabões que se encobrem na sua bandeira. Basta ver como esta questão está a ser tratado por muitos blogs considerados de esquerda.A aldrabice de esquerda será melhor do que a de direita?!.. Ou na esquerda nunca há aldrabões?!...

Comments:
Muita coisa se pode ter passado, ou não. Sim que isto do mundo académico tem muito que se lhe diga, talvez fosse interessante que as universidades publicassem os exames de admissão que estão a efectuar. Também não compreendo como é que deixaram que o sr. Dr. Luiz Arouca abrisse uma nova universidade, sabendo-se, como já se sabia, o que tinha acontecido a outras por onde tinha passado.
E Marques Mendes, porque não mostra na sua biografia que foi professor da Independente?
Penso que muita tinta ainda vai correr.
 
Na Independente ou na Lusíada ou na Lusófana,ou na Fernando Pessoa etc., etc. não há político de nomeada que não tenha dado uma aulinha, sem ter curriculo que o justifique. Foi Marques Mendes, foi Santana Lopes, foi Carlos Lages (é interessante saber-se como tirou o curso este sujeito) foi Francisco Assis, etc., etc., E dava gosto ouvi-los referir "na universidade, os meus alunos..."

O máximo para eles é dar aulas num curso de política. Estes cursos estão-lhe memo ao jeito: nele praticam o virar à esquerda`,à direita, ao centro e sobretudo na direcção do umbigo.

O novo riquismo dos deputados é isso mesmo: darem uma aula por semana numa dessas universidades e dizerem-se professores universitários.

Isto há-de ter um fim. Mas vai demorar!!!...
 
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