quarta-feira, abril 11, 2007

 

Bilhete de Identidade!?...

Não será este o B.I. da entrevista. O B.I. da entrevista será o que já foi moldado pelos especialistas de imagem que ensaiaram o Primeiro-ministro. Ele negará este facto e irá aparecer humilde, isento e cheio de responsabilidades políticas, de boas intenções para prosseguir o interesse do seu País. E compreenderá muito bem a especulação que foi feita acerca da sua pessoa. Dirá que isso é o risco que sofre quem quer colocar Portugal na linha da frente.

E passará á frente, como nada de anormal tenha acontecido e que, de certa forma, tenha revelado a verdadeira face deste Primeiro Ministro, o seu carácter.

Depois, referirá o brilhante sucesso da sua governação. Sempre boa, a MELHOR das possíveis! Mesmo que tenha usado títulos que não podia usar, ter conseguido o que nenhum outro estudante trabalhador conseguiu: planear as cadeiras a fazer, sem demonstrar ter feito o que diz ter feito. E revelará que o seu projecto de governação é continuar a fazer aquilo que o PSD não conseguiu fazer!

Como se vê, o Primeiro Ministro será igual a si mesmo: será, como de costume, o homem que, paradoxalmente, o PSD precisava.

Comments:
Não sei se Sócrates vai subir ou não nas sondagens, mas tenho a certeza que continua a perder credibilidade.

A questão da licenciatura não me parece tão despicienda. Sobre isto, durante a entrevista disse coisas que são falsas e há muita gente que sabe isso. Nenhuma universidade aceita uma declaração de cadeiras feitas, sem documentos; em nenhuma universidade todos os professores registam notas quando querem: há prazos que alguns têm de cumprir, porque há precedências. Sócrates não sabe como funcionam as universidades sérias.

Estou convencido que pouco adiantou esta entrevista. Já toda a gente conhece o seu estilo: não responde às questões, diz o que traz engatilhado e repete até à exaustão o que sempre disse e com aqueles gestos e aquela imagem que já não convence ninguém. Não há alternativas a Sócrates, porque os outros partidos estão todos quebrados. Até ver, há Sócrates e mais ninguém. Mas só até ver!...
 
E mais, espero que a imprensa escrita, de forma cabal e objectiva, saiba, amanhã, evidenciar aquelas mentiras. Seria interessante sondar quantas inversidades aceitariam, receber como garantia das disciplinas feitas, a palavra do aluno?
Ou foi, excepcionalmente, só daquele aluno?
Talvez. Talvez tenha sido pelos lindos olhos de Sócrates.
 
Acabei por não perceber se houve explicação para a conclusão do curso ao Domingo?

Mas surpreendeu-me a capacidade do PM para hoje, sem dificuldade e ao contrário do que aconteceu há dias atrás, recordar que teve dois professores (um reitor e um colega de governo).
Maria
 
Por vezes desaparece o meu nome e fica "anonymos", como no segundo comentário.

A entrevista de Sócrates espelha bem a crise moral que estamos a passar. Mas o pior é que a oposição também não dá mostras de mais elevação.

Veja a indiferença por esta entrevista nos blogues de referência!

Esperemos melhor dias.
 
Crise moral??!!
Honestamente, é isso que lhe parece?

Eu não o diria. Leio por ai que ficou tudo esclarecido, o homem portou-se muito bem, passou na entrevista como já esperavam.

Serei eu que ando a perder capacidades?

Sua
Maria


ps: estou mortinha por saber se o tal de António Morais foi ou não professor de Sócrates no ISEL.

ps1: morro de ansiedade por conhecer o tal de António Morais. Suspeito que o homem nunca sonhou com tal e tamnha publicidade.
 
Pensando melhor, é, antes,crise de coluna vertical.

A moral tem a ver com os bons costumes, o problema deSócrates é mais do en-direita

yours
Lord All-primo
 
Agora a sério:

O assunto é grave. Se ele mentiu ao país e não lhe acontecer nada eu emigro. Não sei para onde, mas emigro.

Dei uma volta pelos blogues. É incrível como militância ou cor política, ou lá o que for, tolda a razão e raia o absurdo e indefensável.
Por que persistem em tapar o sol com a peneira defendendo que só os parolos ligam a estas coisas dos títulos?

Valha-me Deus!!

Sincerly yours
Maria
 
Os partidos hoje seguem a lógica das máfias.

Não vamos a lado nenhum, enquanto não for feita uma reforma dos partidos que os torne abertos, obrigando a harmonizar os seus candicatos a lideres com o melhor da sociedade (um candidato a lider partidário deveria ser sufragado pelos simpatizantes da ideologia que representa e não apenas pelo rebanho que consegue apanhar. Isto já foi feito, por exemplo, em algua cidades italianas). Sem um novo processo de escolher lideranças, qualquer aldrabão torna-se lider de um partido.
 
Só as lideranças?

Eu ia mais longe e sugeria um despedimento (quase) colectivo nos partidos. É preciso renovar e isso não passa só pela simples mudança de lider.
 
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