domingo, março 18, 2007

 

LOUVADO SEJA


LOUVADA SEJA a luz e a primeira
prece humana gravada sobre a pedra
a força no animal a conduzir o sol
a planta que ao trinar soltou o dia

A margem que mergulha e ergue a nuca
um cavalo de pedra que o mar cavalga
as mil vozes pequenas e azuis
o grande busto branco de Poseidon
[...]
LOUVADA SEJA a mesa de madeira
o vinho rubro com a mancha do sol
os jogos de água a brincar no tecto
o filodendro que está de sentinela à esquina

Os terraços e as ondas mão na mão
uma pegada que empilhou saber na areia.
uma cigarra a convencer mil companheiras
a consciência cheia de luz como o verão
[...]

Odysseus Elitis


trad.Manuel Resende
in Louvada seja! -assírio e alvim
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Enviado por Amélia Pais

Comments:
Gosto de malmequeres, são lindos.
 
Mas a poesia também é rica.
 
Malmequeres VERDES???

Vai pasmar-se com isto: Não sabia que os malmequeres eram VERDES. Devido a um problema, cuja causa ignoro, o meu computador de casa quando lhe dá na real gana muda as cores. O fundo da página fica zinza, o vermelho sei que se transforma em azul, o vermelho julgo que se converte em preto, etc. Já chamei o técnico, que prometeu vir, mas, até hoje, nada.
Ontem, quando deixei o comentário estava convencida que o centro era amarelo. Percebo agora que não!!!
Não me passou pela cabeça ver malmequeres verdes ou ter-lhes-ia feito uma referência.
Mas agora, sabê-los verdes ...!!! São estranhos, não são?!
(Prefiro os amarelos)

A poesia é rica, claro qiue sim, mas esse elogio deixei-o a cargo do primo.
:-)
 
O que interessa é que gostou e isso é o que me agrada.
 
Obrigada.
 
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