terça-feira, fevereiro 27, 2007

 

Fátima Felgueiras e a normalidade

Fátima Felgueiras, considerou, hoje, em Tribunal que «é normal e habitual que os partidos tenham contas paralelas» (também conhecidas por sacos azuis) para as campanhas eleitorais.

De facto, parece que não só são normais os sacos azuis como também o “loteamento partidário” das autarquias por boys (como refere, hoje, no “Público” Vital Moreira), adjudicar obras a amigos ou ao próprio (como aconteceu com o presidente da junta de freguesia de Arcas, Macedo de Cavaleiros), alterar planos directores municipais em conformidade com os interesses de quem patrocina campanhas políticas (como acontece em muitas autarquias), ser deputado, dirigente distrital de um partido e presidente da Assembleia-geral de um empresa da construção civil (como aconteceu com um muito mediático político dito de esquerda, muito envolvido nas últimas campanhas autárquicas e ligado, desde 1999 até 2003(?), à Edinorte-- empresa do maior empreiteiro do regime Avelino e Major Valentim) etc., etc.

Nesse ponto a Fatinha tem razão.

Só os politicamente incompetentes respeitam a lei e querem a transparência nas suas actividades políticas. Mas esses não são espectaculares nas campanhas, não dão vitórias ao seu partido, nem têm sucesso político. Obviamente, são completamente anormais!


Para recordar, carregue aqui:
http://sic.sapo.pt/online/Images/Flash/Nosporca161005/slide_videos.swf

Comments:
Boa camarada! Bem visto!!!
antonio
 
Podias fazer uma caricatura do grande líder da Madeira com o tambor dos votos.

Vê se apareces!
Um abraço
 
Só fico admirado com o facto de ser tão alta a percentagem dos que confiam nos políticos!
 
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